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Avião que caiu na Bahia e resultou em morte de três pessoas perdeu o controle durante o voo


Informações foram disponibilizadas no painel do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Investigações seguem em andamento. Avião caiu na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia
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O monomotor de matrícula PP-ZJA que caiu no último sábado (2), e resultou na morte de três pessoas, na cidade de Barreiras, no oeste do estado, perdeu o controle durante o voo, e por causa disso, a aeronave colidiu contra o solo, segundo informações disponíveis no painel do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
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Ainda segundo o Cenipa, as investigações realizadas pelo órgão “não buscam o estabelecimento de culpa ou responsabilidade, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente, mas elaboram hipóteses que permitem entender as circunstâncias que podem ter culminado na ocorrência”.
Entenda por que modelo de avião não é fiscalizado pela Anac
A queda da aereonave provocou a morte de Lucas Borba Santana, Jackson Bomfim e Matheus Bransford, esses dois últimos, pai e filho.
Os corpos deles foram sepultados na segunda-feira (4), nas cidades de Ilhéus e Vitória da Conquista, no sul e sudoeste do estado, respectivamente.
Corpos de pais e filho foram sepultados nesta segunda-feira, em Ilhéus
Reprodução/TV Santa Cruz
Os corpos de Jackson Bonfim e Matheus Bransford começaram a ser velados na noite de domingo (3), no SAF Ilhéus, e foram sepultados no Cemitério Municipal de Nossa Senhora da Vitória, por volta das 11h30 de segunda (4).
Já Lucas Santana foi velado no mesmo horário, no salão da funerária Paz Vitória, em Vitória da Conquista. O sepultamento aconteceu no Cemitério Parque da Cidade.
Lucas nasceu e morou em Vitória da Conquista até completar o 5° ano do ensino fundamental. Depois se mudou para Salvador. Atualmente morava em Luís Eduardo Magalhães e trabalhava em Barreiras.
“Perdemos um amigo, um irmão, um grande profissional. Lucas morava em Luís Eduardo já tinha uns quatro anos, um piloto experiente, filho maravilhoso, uma pessoa maravilhosa que em um acidente trágico veio a falecer”, disse o primo do piloto, Alisson Borba.
Sepultamento do corpo de Lucas Santana em Vitória da Conquista
Reprodução/TV Sudoeste
Queda do avião
O avião que levava as três vítimas, caiu em uma área de vegetação, de difícil acesso, na região da Associação Barreirense de Aviação (ABA), a 6 km do centro de Barreiras. No local, são feitos reparos de aeronaves, mas ainda não foi confirmado se o avião passava por algum tipo de conserto ou manutenção.
Pai, filho e piloto estavam no avião que caiu neste sábado no oeste da Bahia
Divulgação/Corpo de Bombeiros
No sábado (2), a aeronave decolou e ficou menos de 30 minutos no ar. A queda ocorreu apenas 1 km de distância do ponto de decolagem. A suspeita é de que houve um problema, até o momento não identificado, logo no início do voo.
As três vítimas até fizeram uma foto antes de entrar no avião.
Mapa mostra local de acidente e distância entre Salvador e o ponto onde ocorreu a queda do avão em Barreiras, no oeste da Bahia
g1
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O piloto Lucas Santana, ao lado de Matheus Bransford e Jackson Bomfim, antes de avião decolar na Bahia
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O piloto Lucas Borba era morador de Luís Eduardo Magalhães, cidade a cerca de 70 km de Barreiras. Ele se identificava como piloto executivo nas redes sociais e era marido da advogada Sanniely Mota de Souza Santana.
Por causa disso, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) lamentou a queda do avião.
Piloto Lucas Corisco
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Já Matheus, de 27 anos, se apresentava como piloto comercial de avião, além de engenheiro eletricista. O jovem, que morava em Ilhéus, era casado e deixou um filho de 4 anos, era quem pilotava o avião no momento do acidente.
Matheus Bransford foi uma das vítimas do acidente de avião em Barreiras
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O pai de Matheus, Jackson, também vivia na cidade do sul baiano. O homem costumava compartilhar momentos de lazer nas redes sociais, como a prática de ciclismo e passeios de moto aquática. Em um dos vídeos, de 2023, ele aparecia dentro de uma aeronave, fazendo uma simulação de voo.
A investigação
O acidente é investigado pela Polícia Civil de Barreiras e o Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que foi acionado para apurar a ocorrência.
O Seripa II informou, por meio de nota, que na manhã deste sábado (9), prosseguem os trabalhos de Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PP-ZJA, em Barreiras, realizados pelos investigadores do órgão.
Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado, que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.
O Cenipa informou que a conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo da complexidade da ocorrência, e ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes.
Confira a nota da Anac na íntegra:
A aviação experimental, setor importante para o desenvolvimento da aviação e experimentação de novas tecnologias, é caracterizada pela operação realizada por conta e risco dos seus ocupantes.
Para operar no Brasil, é necessário que o piloto esteja habilitado. Já a aeronave deve ser cadastrada no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) e ter Certificado de Autorização de Voo Experimental emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)*.
As áreas de operação dessas aeronaves são delimitadas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Em regra, não é permitido o sobrevoo de áreas densamente povoadas, de modo a evitar a exposição de terceiros ao risco.
Algumas dessas aeronaves podem receber uma autorização especial da ANAC para sobrevoo de áreas densamente povoadas, como cidades, no limite de 1,5 NM, que é aproximadamente 2,8 km, caso cumpram determinados critérios adicionais, estabelecidos em Instrução Suplementar, como o mínimo de 100 horas de voo, inexistência de alterações e reparos que afetem as condições de aeronavegabilidade e comprovação de experiência recente do piloto na aeronave. Não há impedimento para que uma aeronave experimental voe de um estado para outro.
Em relação à fiscalização, feita de forma a prevenir riscos, informamos que o risco ocorre pela assimetria de informação, quando o passageiro não sabe que aquela aeronave não é autorizada para voo comercial. Essa situação não ocorre no caso das aeronaves experimentais, pois é exigido pela ANAC que a aeronave possua placa de advertência em local bem visível por todos os ocupantes para que receba o Certificado de Autorização de Voo Experimental.
Esta placa deverá conter os dizeres: “ESTA AERONAVE NÃO SATISFAZ OS REQUISITOS DE AERONAVEGABILIDADE. VOO POR CONTA E RISCO PRÓPRIOS, SENDO PROIBIDA A SUA EXPLORAÇÃO COMERCIAL”.
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