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NetLab divulga estudo inédito sobre misoginia nas plataformas digitais

Só nos dois primeiros meses deste ano, as redes sociais publicaram mais de 1.500 anúncios publicitários dirigidos às mulheres. Eles foram classificados pelo NetLab, o Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais, como problemáticos, irregulares ou ilegais e fraudulentos.

Esses são os primeiros resultados da pesquisa inédita “Observatório da Indústria da desinformação e violência de gênero nas plataformas digitais”, feita pelo NetLab, que é vinculado à UFRJ, a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados das redes sociais e plataformas Facebook, Instagram, Messenger e Audience Network durante 28 dias, entre janeiro e fevereiro deste ano.

O estudo, que tem o apoio e financiamento do Ministério das Mulheres, no âmbito da iniciativa Brasil Sem Misoginia, identificou 550 páginas e perfis responsáveis por publicar anúncios categorizados como tóxicos pelo NetLab, pelo tipo de ameaça que representam às mulheres, principal público-alvo dos conteúdos.

O tipo de ameaça mais recorrente foi a de “risco à saúde pública ou individual”, que aparece em 78% dos anúncios analisados. Ela foi seguida por “desinformação ou publicidade abusiva ou enganosa”, presente em 66% dos conteúdos; “reforço de estereótipos de gênero, machismo e objetificação da mulher”, em 44%; “fraude ou golpe”, 35%, e “uso de identidade falsa”, 34%.

Do total de anúncios analisados, 1.253 tratam de temas relacionados ao corpo da mulher, inseridos no bilionário mercado da estética.

De acordo com o NetLab, anúncios enganam, por exemplo, quando fazem referência à suposta aprovação pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para conferir legitimidade aos produtos. Além disso, muitos usam recursos como logo, fotos de fachada da agência e fake news para criar narrativas falsas e aplicar golpes.

Geral Rio de Janeiro 09/03/2024 – 15:32 Paula de Castro/ Marizete Cardoso Cristiane Ribeiro – repórter da Rádio Nacional NetLab pesquisa Violência de Gênero Misoginia Plataformas Digitais sábado, 9 Março, 2024 – 15:32 2:28

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