A SpaceX passou anos desenvolvendo um sistema de voo espacial que permite reutilizar o primeiro estágio de seu impulsionador Falcon 9. Isso é feito pousando o propulsor na posição vertical logo após o lançamento do segundo estágio do foguete. Após a aterrissagem, o propulsor é verificado, reformado e enviado para outra missão. Alguns dos boosters Falcon 9 da SpaceX já realizaram quase 20 voos, e outras partes do veículo, como a espaçonave Crew Dragon e a carenagem, também podem ser reutilizadas em múltiplas missões.
Este método de reciclagem permitiu à empresa de Elon Musk reduzir o custo de acesso ao espaço, aumentar a frequência de lançamentos e atender à demanda da NASA para desenvolver seus próprios sistemas de voo espacial.
A SpaceX compartilhou um vídeo mostrando um de seus boosters de primeiro estágio iluminando o céu noturno após lançar a Crew-8 em direção à Estação Espacial Internacional.
Os comentários no vídeo variam de elogios à beleza da cena até preocupações com a poluição gerada por missões de foguetes. Alguns espectadores desavisados chegaram a temer estar testemunhando a queda de um avião do céu. Outros se impressionaram com a visão do Falcon 9 cortando os céus e retornando à Terra, descrevendo-o como um feito hipnotizante de proeza tecnológica.
Um entusiasta de foguetes ofereceu uma explicação técnica, descrevendo a cena como uma nebulosa criada pela exaustão do foguete quando o impulsionador do primeiro estágio se separa dos estágios seguintes.
Após o lançamento, a Crew-8 chegou com segurança à estação espacial, encerrando mais uma missão bem-sucedida da SpaceX.
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Publicado por Digital Trends
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