Pondo as cartas sobre a mesa

Por José Santana

Este artigo diz respeito à prática odiosa e desumana estampada na manchete do texto. Sou uma pessoa que já vivenciou muitas experiências e pela função que exerço acabo sendo alvo desses difamadores, que muitas vezes nem me conhecem ou conhecem a quem difamam.

Vou contar uma breve história que passou comigo em duas circunstâncias. Em 2008, um jornal aqui de Itapema estampou em sua capa uma notícia sobre uma pessoa acusada por uma suposta tentativa de “estupro”. Para me difamar e ferir de morte minha reputação, vincularam o meu nome “José Santana” a essa reportagem esdrúxula e criminosa, sendo que eu não tinha nada a ver com o caso. E ainda para azarar o autor dessa matéria, por ocasião da notícia e do caso que se tornou de policia, em me encontrava no estado de Rondônia. Qual seria o objetivo desses difamadores ao tentar destruir minha reputação e dignidade, me acusando falsamente? O segundo caso aconteceu em 2012, quando um outro jornal, também de Itapema, publicou em uma matéria de capa e em suas páginas centrais, declarando que José Santana era foragido de um presídio de Cascavel no Paraná, o qual a matéria o acusava por crimes violentos e afirmava que se tratava de um “elemento de alta periculosidade”.

Essas duas acusações levianas e criminosas foram feitas de caso pensado, financiado por agentes da corrupção, do crime, inimigos do interesse público. “Em Itapema existe uma horda de difamadores a serviço de uma quadrilha que financia esse tipo de difamação”.

Esta semana aconteceu mais um caso que só não caiu na mídia porque o jornalista que recebeu a informação foi profissional, me procurando para saber a minha versão. Na verdade, são caluniadores a serviço dessa horda de serviçais mal-intencionados a serviço do crime que, para se manterem mamando nas tetas do governo, são capazes de atentar, não só contra a reputação, mas contra a vida daqueles que não conseguem cooptar para o “bando”.

Desta vez estavam desenvolvendo uma matéria em que eu, José Santana, teria saído fugido de uma certa cidade após ter trocado tiros e que estaria respondendo por tentativa de homicídio. Vejam até que ponto essa marginalia é capazes de ir para tentar difamar, destruir e pilhar a reputação e a dignidade profissional e humana de seus adversários.

Por muitas vezes já fui vítima desse tipo de carniceiros malignos, que se fosse escrever a história daria umas dez páginas sobre as inúmeras acusações infundadas, inverídicas, mentirosas e caluniosas, as quais têm por objetivo destruir a imagem e a reputação dos outros em nome do poder.

Mas estou  atento, vigilante e com uma boa equipe de advogados para representar de imediato sobre qualquer um que tentar nesse período pré-eleitoral qualquer um que, sem fato fundamentado, falsamente atentem contra minha imagem, reputação e dignidade.

A difamação é uma prática que pode causar danos irreparáveis à imagem e à reputação de uma pessoa. Além dos prejuízos emocionais, a difamação pode afetar negativamente a vida pessoal e profissional do indivíduo difamado, prejudicando suas relações interpessoais e suas oportunidades de trabalho.

No contexto jurídico, as consequências legais da difamação são significativas: A vítima tem o direito de buscar reparação pelos danos causados à sua reputação. Quando alguém é difamado, podendo entrar com ação judicial visando obter uma indenização pelos prejuízos sofridos, incluindo danos morais e materiais.

Além disso, o difamador pode ser obrigado a publicar uma retratação pública sobre a informação difamante e até mesmo enfrentar sanções criminais, dependendo das leis de cada país. (Com o avanço da tecnologia e o crescimento das redes sociais, a difamação online tornou-se um problema recorrente. Mensagens difamatórias podem se espalhar rapidamente, atingindo um grande número de pessoas em questão de segundos. A legislação relacionada à difamação, na era digital, ainda está em desenvolvimento, mas muitos países já possuem leis e jurisprudência específicas para lidar com essa questão). A obtenção de provas digitais e o monitoramento de conteúdos difamatórios são aspectos essenciais na busca por reparação.

Para prevenir danos à reputação, é fundamental adotarmos algumas estratégias, como ter cautela ao divulgar informações, verificar a veracidade dos fatos antes de compartilhar notícias e monitorar a imagem pública em plataformas online etc. Além disso, contar com uma estratégia de gestão de crises e uma comunicação eficaz, ajuda a lidar rapidamente com possíveis acusações difamatórias.

Ao longo da história, diversos casos famosos de difamação ganharam destaque na mídia. Um exemplo marcante é o caso envolvendo o ator americano Johnny Depp e sua ex-esposa, Amber Heard, que acusou Depp de violência doméstica. Esse caso gerou ampla repercussão e debates sobre a difamação e a reputação das pessoas envolvidas.

Nesta segunda-feira, farei mais uma queixa crime contra um difamador e tenho a plena convicção e confiança na Justiça que esse caluniador “boca-paga” irá arcar dentro do processo legal com as devidas consequências, e neste caso não haverá transação penal ou clemência com nenhum caluniador ou difamador a meu respeito, bem como da minha família.

Antes de falar, tecer calúnia difamatória contra seus semelhantes, reflita, coloque-se no lugar do outro e avalie as conseqüências, as quais podem ser duras, porque vamos reagir com força total, igual ou superior, por estarmos assegurados na nossa reputação ilibada, e comumente vivendo em um estado democrático de direito.

OBS: Apenas para lembrar: não existe queixa em nenhuma delegacia do território, nenhum processo em nenhuma comarca do país e nenhuma condenação eleitoral, civil ou criminal em desfavor de José Santana.

*José Santana

Jornalista/consultor em gestão pública

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