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Goiana com nanismo pede ajuda para custear participação em torneio internacional de parabadminton

 Natália Borges Xavier, conhecida como Naná, foi a única goiana e
brasileira da categoria a chegar nas oitavas na competição


Natália Xavier (Foto: Divulgação)

Natália Borges Xavier, conhecida como Naná, foi a única
atleta goiana de Parabadminton da categoria SH6 – que engloba pessoas de baixa
estatura – a ser selecionada para o Campeonato Internacional de Parabadminton
do Bahrain 2023. A jovem que tem diagnóstico de hipoacondroplasia – um dos mais
de 500 tipos de nanismo – ocupa a 18° posição na categoria dupla feminina SH6
Mundial, e sonha em participar do campeonato, mas precisa de ajuda para custear
inscrição, hospedagem e alimentação. O valor estimado é de R$ 13 mil e ela
precisa conseguir pagar a inscrição até o próximo dia 28 de abril. Com dinheiro
próprio ela só conseguiu custear as passagens aéreas.  As colaborações devem
ser feitas pelo PIX [email protected].

Naná, que entrou no esporte há aproximadamente 1 ano e
meio, já chegou longe. Na última semana, ela participou de um campeonato em São
Paulo, e subiu sei posições no ranking mundial, categoria simples. Hoje, nesta
classificação ocupa o 23° lugar. Na categoria mista com brasileiro SH6 Mundial,
está em 29°.  

Ela explica que a inscrição é o pagamento que precisa ser
feito com maior urgência. São 110 dólares, aproximadamente R$ 550. A competição
será realizada entre os dias 17 e 23 de maio no Oriente Médio.

“A competição não é só importante pra mim em termos de
condições técnicas, de convocação ou classificação para os Jogos
Parapan-Americanos de Santiago 2023, em novembro, e Paralímpicos de Paris em
2024. É importante para o esporte da pessoa com nanismo. É uma modalidade nova
que entrou no circuito de 2020, no caso paralímpico, e precisamos fortalecer a
categoria ao qual eu pertenço, mas a gente sente que a nossa precisa de
visibilidade inclusive no Brasil, pois o número não é grande comparado as
outras categorias”, acrescenta.  

Para a atleta, o ideal seria que adultos e crianças com
nanismo pudessem olhar para o esporte e sentirem que têm a oportunidade de
praticar um esporte que possui similaridade em relação à deficiência. “Hoje
temos a natação, que não é equiparado, o atletismo e o halterofilismo. Quando
eu competia natação, nunca competi com alguém que tivesse nanismo e sentia
falta desse nivelamento, dessa oportunidade de estar com alguém que tivesse a
mesma deficiência que eu. Eu não me sentia menor ou desqualificada, mas queria
competir com alguém que tivesse quase a mesma deficiência que a minha”, afirma.

“O parabadminton é rápido, ágio e dinâmico mas também
exige tranquilidade e leveza. É uma espécie de ballet. Mais que representar
minha cidade, estado e país, é uma forma de mostrar que as pessoas com nanismo
e com deficiência podem estar em um esporte de alto rendimento”, conclui Naná.

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