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Juiz visita fazenda ocupada pelo MST na Grande BH; audiência de conciliação é marcada para quarta


No último sábado (9), Justiça negou pedido de reintegração de posse. Cerca de 500 famílias ocuparam o terreno, em Lagoa Santa, no dia anterior. Juiz faz visita técnica a fazenda ocupada pelo MST em Lagoa Santa
TV Globo/ Reprodução
Um juiz da Vara Agrária de Minas Gerais e Acidente de Trabalho da Comarca de Belo Horizonte realizou, nesta segunda-feira (11), uma visita técnica ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na Fazenda das Aroeiras, em Lagoa Santa, Região Metropolitana. Cerca de 500 famílias ocupam o terreno desde a última sexta-feira (8).
O juiz Luiz Felipe Sampaio percorreu a área, de 235 hectares, ouviu ocupantes e a família dona do imóvel e saiu sem dar entrevista. A visita foi agendada depois que o pedido de reintegração de posse da propriedade foi negado pelo juiz de plantão, no sábado (9).
Os integrantes do MST reclamaram da ação da polícia na ocupação.
“O cerco continua, ninguém entra, ninguém sai. Até sai, mas não volta, e o acesso interno para dentro também é limitado, apenas elementos básicos. Água, alimento e medicamento, nada além”, afirmou a advogada do MST na ocupação, Letícia Souza.
Segundo o MST, a terra ocupada estava improdutiva. Já a neta do proprietário da fazenda, Patrícia Faria Carvalho, disse que o terreno está com a família desde a década de 1960.
“Ver a área ocupada daquela maneira é muito difícil. Meu pai ficou lá até o dia que morreu. […] Nós não somos latifundiários, a gente consegue manter a fazenda do jeito que dá, mas isso não significa que ela está abandonada”.
Famílias do Movimento Sem Terra ocupam fazenda na Grande BH
A superintendente regional do Incra em Minas Gerais, Neila Batista, afirmou que o instituto estuda comprar parte do terreno pra disponibilizar para a reforma agrária.
“Pode nos interessar para o processo de assentamento das famílias, inclusive um assentamento diferenciado, porque ele está numa região mais próxima da área urbana, portanto, com uma produção mais específica, voltada para o hortifrutigranjeiro e não para a agropecuária, o que exigiria tamanhos de lotes menores pra cada família”, explicou.
MST reclama de cerco da polícia na fazenda ocupada em Lagoa Santa
TV Globo/ Reprodução
Audiência de conciliação
A desembargadora Ângela de Lourdes Rodrigues, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania para Demandas Territoriais, Urbanas e Rurais, e de Grande Repercussão Social (Cejusc Social), marcou uma audiência de conciliação entre as partes para a próxima quarta-feira (13), às 9h30.
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