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Aumenta pressão internacional para que Israel não envie soldados para operação militar em Rafah

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O alerta mais forte contra uma invasão a Rafah veio do maior aliado de Israel: os Estados Unidos. Cidade é o principal refúgio de civis palestinos na Faixa de Gaza. Aumenta pressão internacional para que Israel não envie soldados para operação militar em Rafah
Jornal Nacional/Reprodução
Aumentou nesta segunda-feira (11) a pressão internacional para que Israel não envie soldados para uma operação militar na cidade que é o principal refúgio de civis palestinos na Faixa de Gaza.
“Um ataque israelense em Rafah poderia afundar a população de Gaza em um inferno ainda mais profundo”. As palavras do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, nesta segunda-feira (11), em Nova York, se somaram a outros pedidos para que Israel não faça uma ofensiva militar em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
É ali, perto da fronteira com o Egito, onde 1,5 milhão de civis palestinos se refugiaram desde outubro de 2023, quando o Exército israelense começou a bombardear o território em resposta ao ataque brutal do grupo terrorista Hamas.
O alerta mais forte contra uma invasão a Rafah veio do maior aliado de Israel: os Estados Unidos. No fim de semana, o presidente americano, Joe Biden, sugeriu em entrevista à rede NBC que uma ofensiva na região significaria “cruzar uma linha vermelha”.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, respondeu no domingo (10), em uma entrevista ao site Político. Rejeitou o alerta de Biden e disse que vai seguir em frente com a ofensiva em Rafah.
Diante de um possível ataque, os palestinos refugiados celebraram o início do Ramadã – mês sagrado para os muçulmanos.
“Eu tenho 71 anos e nunca passei um Ramadã com essa sensação horrível. Em tempos assim, eu costumava preparar o jantar para o pôr do sol. Mas, hoje, não tem comida e eu não tenho dinheiro”, disse um homem.
Nas últimas semanas, o governo americano tentou negociar um cessar-fogo que incluiria a libertação de reféns em poder do Hamas. Eles já estão a mais de cinco meses presos e não há muitas informações sobre o estado de saúde deles. Na ONU, os Estados Unidos convocaram uma reunião do Conselho de Segurança para discutir o relatório da ONU sobre os crimes sexuais cometidos pelos terroristas do Hamas durante o ataque contra Israel e inclusive contra os reféns sequestrados.
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O conselho recebeu Pramila Patten, autora do relatório. Ela descreveu os relatos da violência dos terroristas como “um catálogo das formas mais extremas e desumanas de assassinato, tortura e outros horrores” e disse que “temos razões para acreditar que os estupros podem ainda estar acontecendo com as pessoas ainda sequestradas”.
A autora também condenou a morte de inocentes em Gaza.
“Devo dizer que estou horrorizada pela injustiça de ter mulheres e crianças mortas por tantas bombas e armas de fogo. Também estou revoltada com o nível de mortes e de dor com famílias inteiras apagadas”, afirmou.
Uma prima de uma das reféns foi a Nova York para a reunião do Conselho de Segurança.
“O relatório é brutal. Houve casos de estupro coletivo, violação de cadáveres e de terroristas que estupraram mulheres e depois as mataram. Saber que o mundo está ouvindo sobre isso agora me dá esperança. Esperança de que essas ações sejam condenadas pelos países do mundo”, afirmou Shay.
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