Irmão de criança que morreu ao ter 90% do corpo queimado causou explosão ao confundir álcool com água, diz polícia

Família estava em quiosque, em Santa Clara d’Oeste (SP), quando ocorreu o incidente. Padrasto da criança é investigado por homicídio culposo por deixá-la sozinha, sem a companhia de um adulto. Incidente aconteceu na Prainha de Coti, às margens do Rio Grande, em Santa Clara d’Oeste (SP)
Governo de SP/Divulgação
O irmão de cinco anos do menino de dois que morreu ao ter 90% do corpo queimado jogou álcool na churrasqueira pensando que era água para tentar apagar o fogo, antes de provocar a explosão. O incidente ocorreu em Santa Clara d’Oeste (SP), na noite de sábado (9).
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Segundo o boletim de ocorrência, um casal e os filhos, de dois, cinco, sete e 13 anos, acampavam em uma área de lazer às margens do Rio Grande. No momento do incidente, os pais foram ao banheiro tomar banho e as crianças ficaram brincando no quiosque.
Na ocasião, o menino relatou à polícia que colocou um graveto na churrasqueira com carvão aceso e, depois, usou o galão que estava com o álcool, pensando que era água, para apagar o fogo, que se alastrou e atingiu Diogo Cabrera Scandiuzzi.
Ainda conforme o BO, o menino foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, depois, encaminhado à Santa Casa de Santa Fé do Sul (SP). Ele foi intubado, mas teve uma parada cardíaca e não resistiu aos ferimentos.
A perícia foi acionada e a Polícia Civil vai investigar o caso. O padrasto da criança é investigado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – por deixá-la sozinha, sem a companhia de um adulto.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e, depois, enterrado no Cemitério da Consolação, em Fernandópolis (SP), na segunda-feira (11).
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