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O que é e como tratar o câncer inguinal, doença que Anderson do Molejo foi diagnosticado

O cantor Anderson Leonardo, membro do grupo Molejo, está atualmente hospitalizado em um  Rio de Janeiro há 13 dias, em mais um capítulo na batalha contra o câncer inguinal. O artista está desde o último dia 27 no Hospital da Unimed-Rio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do estado.

Anderson, do Molejo, com câncer inguinal: saiba o que é, sintomas e como funciona o tratamento

Anderson, do Molejo, está internado há 13 dias no Rio de Janeiro – Foto: Reprodução/@cantorandersonleonardo/ND

Diagnosticado em 2022, o cantor ainda não tem previsão de sair do hospital. A internação é para que o paciente seja tratado com medicações para controlar as dores e faça o uso de imunoterapia.

Afinal, o que é câncer inguinal?

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer inguinal é um tipo de câncer que se desenvolve na região da virilha, conhecida como região inguinal. Esta área inclui os gânglios linfáticos, vasos sanguíneos e tecidos próximos à virilha.

Os cânceres que se originam nessa região podem ser diversos, incluindo linfomas, melanomas, carcinomas de células escamosas, entre outros.

Sintomas da doença

Alguns dos sintomas comuns que podem ser observados incluem:

  • Inchaço ou caroço na região da virilha;
  • Dor ou sensibilidade na virilha, que pode aumentar com o tempo;
  • Mudanças na pele da região inguinal, como vermelhidão, descamação ou ulceração;
  • Dificuldade ou desconforto ao movimentar a perna ou ao caminhar;
  • Dor ou desconforto ao urinar;
  • Perda de peso inexplicável;
  • Febre sem causa aparente;
  • Fadiga persistente.

Quais são os fatores de risco para desenvolvimento do câncer?

O Ministério da Saúde explica em seu site oficial que o termo “risco” é usado para definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver uma doença.

Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma doença são chamados fatores de risco.

O mesmo fator pode ser de risco para várias doenças – o tabagismo e a obesidade, por exemplo, são fatores de risco para diversos cânceres, além de doenças cardiovasculares e respiratórias.

Fumar é um dos fatores de risco para câncer inguinal

Não fumar faz parte da prevenção ao câncer, segundo o Ministério da Saúde – Foto: Reprodução/IA Canva/ND

Vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem de uma mesma doença. Estudos mostram, por exemplo, a associação entre álcool, tabaco, e o câncer da cavidade oral.

Nas doenças crônicas, como o câncer, as primeiras manifestações podem surgir após muitos anos de uma exposição única (radiações ionizantes, por exemplo) ou contínua (no caso da radiação solar ou tabagismo) aos fatores de risco.

A exposição solar prolongada sem proteção adequada durante a infância pode ser uma das causas do câncer de pele no adulto.

Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico, herdados ou resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural.

As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os ‘hábitos’ e o ‘estilo de vida’ adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.

Ações que ajudam a prevenir o câncer

  • Não fume!

Essa é a regra mais importante para prevenir o câncer, principalmente os de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago. Ao fumar, são liberadas no ambiente mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes. Parar de fumar e de poluir o ambiente é fundamental para a prevenção do câncer.

  • Alimentação saudável protege contra o câncer

A alimentação deve ser variada, equilibrada, saborosa, respeitar a cultura e proporcionar prazer e saúde. Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são os principais alimentos protetores. Comer esses alimentos diariamente pode evitar o desenvolvimento de câncer.

  • Mantenha o peso corporal adequado

Estar acima do peso aumenta as chances de desenvolver câncer. Por isso, é importante controlar o peso por meio de uma boa alimentação e manter-se ativo. Cerca de um terço de todos os casos de câncer podem ser evitados com alimentação saudável, manutenção de peso corporal adequado e exercícios físicos.

  • Pratique atividades físicas diariamente

A atividade física consiste na iniciativa de se movimentar, de acordo com a rotina de cada um. Você pode, por exemplo, caminhar, dançar, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim.

  • Amamente

O aleitamento materno é a primeira alimentação saudável. A amamentação exclusiva até os seis meses de vida protege as mães contra o câncer de mama e as crianças contra a obesidade infantil. A partir de então, deve-se complementar a amamentação com outros alimentos saudáveis até os dois anos ou mais.

  • Mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer um exame preventivo ginecológico a cada três anos

As alterações das células do útero são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica deste exame. Tão importante quanto fazer o exame é saber o resultado e seguir as orientações médicas.

  • Evite a ingestão de bebidas alcoólicas

Seu consumo, em qualquer quantidade, contribui para o risco de desenvolver câncer. Além disso, combinar bebidas alcoólicas com o tabaco aumenta a possibilidade do surgimento da doença.

  • Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos lábios

Se for inevitável a exposição ao sol durante a jornada de trabalho, use chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.

Usar protetor solar também é uma medida de prevenção ao câncer

É preciso usar protetor solar também para prevenir câncer, explica o Ministério da Saúde – Foto: Leo Munhoz/ND

  • Vacine contra o HPV as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, desde 2014, a vacina contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A vacinação e o exame preventivo (Papanicolaou) se complementam como ações de prevenção do câncer do colo do útero. Mesmo as mulheres vacinadas, quando chegarem aos 25 anos, deverão fazer um exame preventivo a cada três anos, pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.

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