Lançamentos imobiliários cresceram 16% em 2023; em vendas, aumento foi de 5% em comparação com 2022. Águas Claras e Noroeste tiveram maior número de empreendimentos; Planaltina, Recanto das Emas e Ceilândia registraram menores preços. Miniatura de casa com chave, em imagem de arquivo
Reprodução/Unsplash
Os lançamentos imobiliários no DF tiveram um aumento de 16% em 2023. O número de unidades vendidas foi menor em comparação com 2022, mas o Valor Geral de Vendas (VGV) teve um crescimento de 5%, com um acumulado de R$ 3,6 bilhões – o maior registrado desde 2011 
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Águas Claras liderou o número de lançamentos imobiliários em 2023, com 12 novos empreendimentos e 1.843 unidades. Em segundo lugar ficou o Noroeste, também com 12 empreendimentos, mas com 1.025 unidades.
As duas regiões possuem a maior quantidade de ofertas no DF, seguidas pelo Recanto das Emas, Samambaia e Ceilândia.
Os dados são da pesquisa da Quadraimob Inteligência de Mercado, lançada nesta terça (12). Rogério Oliveira, sócio diretor da Quadraimob, diz que o Noroeste liderou o número de lançamentos por anos, mas em 2023 foi superado por Águas Claras.
“Águas Claras tem o maior mercado de lançamentos do DF”, diz Rogério Oliveira.
No Noroeste, de 2009 a 2023, os imóveis com dois quartos tiveram a maior quantidade de lançamentos, com 4.231 unidades, e vendas, com 3.561.
A preferência por dois quartos também predominou em Samambaia, foram 6.131 lançamentos e 5.815 vendas
Em Águas Claras, os imóveis com apenas um quarto lideraram as categorias, com 9.079 unidades lançadas e 8.629 vendidas.
“Se considerar os últimos 10 anos, 2023 foi um ano bom”, diz Rogério Oliveira.
Quanto custa um imóvel no DF 
O estudo mostra quais são as regiões do DF com menor preço médio do m² das “unidades tipo” (imóveis sem cobertura; segmentos alto padrão, médio e econômico):
Planaltina (R$ 4.612)
Recanto das Emas (R$ 5.378)
Ceilândia (R$ 5.445)
Taguatinga (R$ 6.159)
Samambaia (R$ 6.321)
Gama (R$ 6.465)
As regiões com o preço mais caro do m² das “unidades tipo” :
Setor de Clubes (R$ 33.666)
Asa Sul (R$ 24.526)
Sudoeste (R$ 19.831)
Noroeste (R$ 17.185)
Asa Norte (R$ 16.827)
Lago Norte (R$ 14.722)
Perspectivas para 2024 
Rogério Oliveira diz que o mercado está otimista em 2024 por três motivos:
O primeiro é a queda da Selic (taxa básica de juros), que pode não refletir de forma imediata, mas deve favorecer o mercado;
O segundo é o aumento de 41% no investimento do Governo Federal no Programa Minha Casa, Minha Vida;
Por último, a estabilidade política após o primeiro ano do novo governo Lula.
“Crise política atrapalha mais o mercado imobiliário do que a crise econômica”, diz Rogério.
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