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Bailarina morta em acidente com motos aquáticas estava na garupa e teria sido atingida entre o peito e o rosto, diz delegado


Juliana Carvalho Nasser, de 27 anos, morreu após sofrer o acidente em Guarujá, no litoral de São Paulo. A Polícia Civil identificou cinco envolvidos no caso, entre testemunhas e investigados. Juliana Carvalho Nasser morreu após acidente entre motos aquáticas no litoral de SP
Reprodução
Juliana Carvalho Nasser, a bailarina que morreu aos 27 anos após um acidente entre motos aquáticas, estava na garupa de um dos veículos. O caso aconteceu em Guarujá, no litoral de São Paulo, e é investigado pela Polícia Civil. O g1 apurou, nesta quarta-feira (13), que a jovem teria sido atingida entre o rosto e o peito pela outra moto durante a colisão.
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De acordo com a Marinha do Brasil, o acidente aconteceu na altura do Canal de Bertioga, que cruza Guarujá. A mulher chegou a ser socorrida ao Hospital Santo Amaro (HSA), também na cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
As informações foram apuradas junto ao delegado Antônio Sucupira, da Delegacia de Polícia Sede de Guarujá. Segundo ele, apesar das investigações estarem no começo, a corporação já identificou cinco envolvidos no caso, entre investigados e testemunhas.
O delegado explicou que, no momento, a Polícia Civil trabalha com a informação de que Juliana tenha sido atingida entre o rosto e o peito por uma moto aquática. Em seguida, ela caiu na água, sendo socorrida e levada à unidade de saúde.
“Essas informações serão confirmadas quando for elaborado o laudo necroscópico, que é quando o médico vai definir as lesões e a causa da morte”, acrescentou o delegado.
Juliana Carvalho Nasser era bailarina profissional e morava em São Paulo (SP)
Reprodução/Facebook
Investigados
O delegado explicou também que a Polícia Civil trabalha com dois investigados: os condutores das motos aquáticas envolvidas no acidente.
A dupla, até a publicação desta reportagem, não havia se apresentado na delegacia para prestar depoimento. O g1 apurou que, caso isto não aconteça, a corporação poderá intimá-los.
Motos aquáticas
O delegado afirmou, ainda, que as motos aquáticas envolvidas no acidente foram localizadas pela Polícia Civil um dia após o ocorrido, também em Guarujá (SP).
De acordo com Sucupira, os veículos passaram por perícia e, em seguida, a corporação vai investigar mais sobre o uso deles no momento da colisão.
“Quem é o dono de direito? Quem está no documento? Em qual situação as motos aquáticas estavam na água? São perguntas que serão respondidas no decorrer da investigação”, finalizou ele.
Juliana Carvalho Nasser
Juliana Carvalho Nasser morreu durante suposto acidente entre motos aquáticas no litoral
Reprodução/Facebook
Solteira e sem filhos, a bailarina vivia na capital paulista e estava na cidade a passeio. Ela faria 28 anos em junho deste ano. Um familiar ouvido pela reportagem, que preferiu não se identificar, contou que a jovem tinha o costume de visitar Guarujá.
Juliana Nasser tinha licenciatura em Artes, com Habilitação em Dança e formação em balé clássico, além de um MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela universidade Anhembi Morumbi. Ela era coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Já foi professora em diversas escolas de dança e ganhou prêmios em festivais.
O Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande, para onde ela foi levada para exames necroscópicos, liberou o corpo após a família realizar o reconhecimento. Uma seguradora transportou o corpo para São Paulo nesta terça-feira, mas não há previsão exata para o sepultamento.
Relembre o caso
Vítima estava em uma moto aquática que saiu da Marina Tropical (foto).
Marina Tropical/Divulgação
O acidente aconteceu no fim da tarde de domingo (10). A vítima estava em uma moto aquática, que saiu da Marina Tropical, e se chocou com outra. A mulher foi lançada ao mar após a batida e perdeu a consciência.
De acordo com o boletim de ocorrência, uma amiga disse que elas estavam na Praia do Iporanga antes de pegarem as motos aquáticas. A Marinha do Brasil informou que a colisão ocorreu na altura do Canal de Bertioga, que cruza Guarujá.
Após ser resgatada da água, a vítima foi levada na caçamba de uma caminhonete para um condomínio fechado dentro da Praia do Iporanga, onde uma médica de plantão a atendeu por volta das 18h e, após avaliação, orientou a condução ao Hospital Santo Amaro.
Em nota, o hospital informou que foram realizadas manobras de reanimação na jovem, que não respondeu e morreu na unidade.
A Prefeitura de Guarujá informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas ao chegar no local os envolvidos no acidente já tinham sido removidos para atendimento médico.
A Capitania dos Portos de São Paulo enviou peritos ao local para apurar as causas e possíveis responsáveis pelo acidente. Já nesta terça-feira, a Polícia Civil informou que já identificou e deve intimar os envolvidos para o esclarecimento dos fatos.
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