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Haiti em ebulição: qual o risco de gangues armadas tomarem o poder após renúncia do primeiro-ministro?


Na mais recente crise, gangues armadas ameaçaram uma guerra civil caso o primeiro-ministro Ariel Henry continuasse no poder. País que vive mergulhado em caos político e social, para além dos frequentes desastres naturais, o Haiti volta a ser cenário de preocupação mundial.
Na mais recente crise, gangues armadas ameaçaram uma guerra civil caso o primeiro-ministro Ariel Henry continuasse no poder. Pressionado, ele renunciou ao cargo na noite desta segunda-feira (11) e deixou o país — Henry foi para a ilha de Porto Rico, um território dos Estados Unidos.
Agora, para João Finazzi, pesquisador da história haitiana e doutor em relações internacionais, não dá para não dizer que o risco de uma gangue armada não tomar o poder.
“Há uma chance, [ela] é verdadeira e significativa de que algum grupo, alguns dos grupos, ou uma coalizão de grupos armados, que talvez seja uma hipótese mais correta, tome o poder no país”, diz ele em entrevista ao podcast O Assunto desta quarta-feira (13).
As gangues do Haiti se profissionalizaram e hoje dispõem de maior poder de fogo que a polícia. Os grupos atuam em dois tipos de crime:
Tráfico de drogas e outros produtos.
Sequestros para cobrar resgate.
Jimmy “Churrasco” Chérizier, líder de uma das gangues que dominam as ruas do Haiti, fez coletiva de imprensa altamente armado após renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry.
Odelyn Joseph/AP
“E, por outro lado, se a gente considerar talvez uma possibilidade de uma intervenção digamos dos Estados Unidos, ainda é uma possibilidade muito remota de que isso aconteça”, complementa.
Antes de deixar o país, Henry negociou o envio de uma missão da ONU, liderada pelo Quênia, para combater a violência. Mas, nesta terça-feira (12), o país africano colocou em pausa o envio dos primeiros mil policiais, com o argumento de que não pode mandar tropas para um país sem liderança.
“A perspectiva de uma operação de intervenção, por exemplo, internacional, está cada vez mais longe, considerando recente anúncio, inclusive do Quênia, de que não vai mais participar dessa operação, dessa missão que foi autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU em outubro do ano passado, mas que até hoje ainda não tem nenhum país que possa liderar essa atuação”, analisa Finazzi.
Ouça a íntegra do episódio aqui.
Brasileiro relata caos no Haiti

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