As próximas três unidades do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) serão instaladas nas cidades de Touros, Umarizal e São Miguel, segundo anúncio feito na manhã desta terça (12) pelo ministro da Educação, Camilo Santana.
A estrutura física das três unidades de ensino está sendo construída pelo Governo do Estado, que havia planejado a instalação de Institutos Estaduais de Educação Profissional, Tecnologia e Inovação (IERN’s) nesses municípios.
Até esta terça, a unidade de Umarizal está com 79,69% da estrutura pronta, já a de São Miguel alcançou 74,51% e a de Touros, 72,02%, segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado. Com a parceria entre governo federal e estadual, o funcionamento dos três novos IFRN’s passa a ficar sob a responsabilidade da União. As unidades serão equipadas pelo Governo do Estado.
A gestão integrada entre os governos estadual e federal foi retomada agora no governo do presidente Lula, após a gestão federal anterior interromper os investimentos na expansão da Educação do país.
Nordeste é região mais beneficiada com ampliação de IFs
O Nordeste será a região que receberá o maior número de novas unidades, sendo 38 campi nos nove estados. Na sequência, se destaca o Sudeste com 27 novos campi, a Região Sul, com 13; o Norte, com 12; e o Centro-Oeste, com dez.
No Nordeste, a Bahia será o estado que mais vai receber novos IF’s, com um total de oito unidades, seguido de Pernambuco (6), Ceará (6), Maranhão (4), Paraíba (3), Rio Grande do Norte (3), Piauí (3), Alagoas (3) e Sergipe (2).
Ministério da Educação anunciou a criação de 100 novos IFs
Em todo o Brasil serão construídos 100 novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF’s), que abrirão 140 mil novas vagas. Ao todo, serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras (sendo R$ 2,5 bilhões para a criação de novos campi e R$ 1,4 bi para reforça e ampliação de unidades já existentes), como a construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.
Cada IF tem um custo estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário.
Além de aumentar a oferta de educação profissional e tecnológica, a estratégia é de também aproveitar a construção dos novos campi nos municípios para impactar o setor da construção civil, além de gerar emprego, renda e desenvolvimento para as regiões que receberão as novas unidades.
Até 2002, o Brasil tinha 140 escolas técnicas. Em 2008, no segundo mandato de Lula, o presidente sancionou a Lei nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou 38 institutos federais. Atualmente, a rede possui 682 unidades e mais de 1,5 milhão de estudantes matriculados. Com os novos 100 campi, serão 782 unidades, de acordo com o Governo Federal.
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