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Câmara dos EUA aprova lei que pode proibir o TikTok no país

Os deputados alegam que o governo chinês pode pressionar a empresa dona da rede social para ter acesso aos dados dos usuários americanos. Câmara dos EUA aprova lei que pode banir TikTok do país
A Câmara dos Estados Unidos aprovou uma lei que pode proibir a rede social TikTok no país.
O que era para ser um aplicativo de diversão agora é visto como ameaça à segurança nacional. O TikTok tem 170 milhões de usuários nos Estados Unidos — praticamente metade da população. Foi a rede social mais baixada nos celulares dos americanos em 2023. O aplicativo pertence à empresa chinesa Byte Dance.
Nesta quarta-feira (13), os deputados aprovaram com ampla maioria um projeto de lei que dá um ultimato: ou a empresa chinesa vende o TikTok para uma companhia americana em até seis meses ou o aplicativo vai ser proibido nos Estados Unidos.
A nossa vida está cada vez mais atrelada ao celular. Nossos perfis em aplicativos e redes sociais registram diversas informações sobre os nossos comportamentos, como hábitos de consumo e preferências políticas. Os congressistas americanos estão preocupados com o que acontece com esses dados. Eles temem que esses aparelhos virem ferramentas de espionagem internacional.
Os deputados alegam que o governo chinês pode pressionar a empresa dona do TikTok para ter acesso aos dados dos usuários americanos. Novas leis de segurança nacional na China ampliam o direito do regime de exigir qualquer informação das empresas. Isso reforça a suspeita de que os dados dos usuários não estão protegidos. Outra acusação é de que o governo chinês pode usar a empresa para influenciar o que as pessoas assistem, manipulando a opinião pública e interferindo em escolhas políticas.
Câmara dos EUA aprova projeto de lei que pode banir TikTok no país
A Byte Dance disse que nunca compartilhou informações dos americanos com o governo chinês. Segundo a empresa, os dados desses usuários ficam armazenados nos Estados Unidos. Além disso, a Byte Dance está registrada nas Ilhas Cayman, longe de Pequim. Mas uma investigação da revista “Forbes” mostrou que dados dos maiores criadores de conteúdo da rede são guardados na China.
O governo americano já proíbe que funcionários públicos instalem o aplicativo em celulares e tablets profissionais. Outros dez países mais a União Europeia também impuseram restrições parecidas.
O projeto de lei aprovado nesta quarta ainda precisa passar pelo Senado. O presidente Joe Biden pediu que os senadores sejam rápidos. Ele já avisou que apoia a lei e vai sancionar o texto ele chegar à Casa Branca.
Um porta-voz do TikTok chamou a lei de proibição e disse que houve falta de transparência nas discussões. A rede social pediu que o Senado americano leve em conta o impacto da media na economia. Mais cedo, o governo da China acusou os Estados Unidos de bullying e de prejudicar a competição justa entre empresas.
Para uma professora de ciência da informação da Universidade do Colorado, o problema é mais amplo.
“Muitas das questões que estão sendo levantadas são problemas da maioria das grandes redes sociais, incluindo as americanas. Preocupações com a privacidade, manipulação dos algoritmos, não são exclusivos do TikTok”, diz ela.
Mas a professora também pondera que a influência da ditadura chinesa no TikTok é para se levar a sério.
“Certamente faz sentido que haja preocupações e riscos por causa da relação do aplicativo com a China”, diz a professora.
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