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Caso Marielle: 5 suspeitos foram mortos durante as investigações; saiba quem são


O assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes completou nesta quinta-feira (14) 6 anos sem respostas sobre o mandante e sobre a motivação para o atentado. Os investigados do Caso Marielle que morreram ao longo da investigação
Arte/g1
A morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes completou nesta quinta-feira (14) 6 anos sem respostas sobre o mandante e sobre a motivação para o atentado. Até agora, 4 suspeitos estão presos, mas também há um rastro de mortes neste período.
Na noite de 14 de março de 2018, a psolista, a assessora Fernanda Chaves e Anderson estavam em um carro a caminho da Tijuca, na Zona Norte. Quando o trio passava pelo Estácio, um outro carro emparelhou e abriu fogo. Marielle e Anderson morreram na hora. Fernanda sobreviveu.
Em 2019, antes de completar 1 ano do assassinato da parlamentar, a Polícia Civil e o Ministério Público do estado (MPRJ) prenderam o policial reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz, apontados como o motorista do carro e o executor.
No ano passado, após a delação premiada de Élcio, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, apontado como o responsável por vigiar Marielle e ainda se livrar do carro usado no crime, também foi preso.
No final de janeiro, a Polícia Federal prendeu Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, acusado de ajudar os assassinos da vereadora Marielle Franco a se desfazerem do carro usado no crime.
Durante os seis anos de investigação, 5 suspeitos investigados foram mortos. Veja abaixo quem são eles.
Edmilson da Silva de Oliveira (Macalé)
O ex-sargento da Polícia Militar Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé
Reprodução
Apontado pela delação premiada de Queiroz — a cooperação foi firmada em 2023 — como intermediário da contratação de Lessa para o assassinato de Marielle, o ex-sargento da Polícia Militar Edmilson da Silva de Oliveira, conhecido como Macalé, foi morto a tiros em 6 de novembro de 2021.
Na ocasião, ele foi executado em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ex-segurança do bicheiro Bernardo Bello, ele caminhava para o seu veículo com gaiolas, já que levava um curió para um evento de amantes de pássaros. A Polícia Civil ainda não sabe o motivo da morte de Macalé.
Adriano Magalhães da Nóbrega (Capitão Adriano)
Adriano da Nobrega
Reprodução
Segundo as investigações, o ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega teria se negado a executar o crime, antes de Lessa ser procurado para fazê-lo.
As investigações sobre o duplo homicídio, no entanto, tinham sido a base para a Operação Intocáveis, do MPRJ com a Polícia Civil, que atingiria a cúpula da mais antiga milícia do Rio, da qual o ex-oficial era acusado de fazer parte.
Apontado como chefe do bando de pistoleiros do ‘Escritório do Crime’, Adriano ficou foragido por cerca de um ano, até ser localizado em um sítio no interior da Bahia, onde foi morto em uma troca de tiros com policiais do Bope baiano, com apoio da inteligência da Polícia Civil fluminense.
Luiz Carlos Felipe Martins
O sargento Luiz Carlos Felipe Martins
Reprodução
Apontado como o braço direito de Adriano, o segundo-sargento Luiz Carlos Felipe Martins, conhecido como Orelha, também foi morto a tiros, em 20 de março de 2021. Homens que estavam num carro dispararam contra o PM em uma rua de Realengo, Zona Oeste carioca. Ele estava de folga.
A morte de Martins ocorreu após ser revelada uma série de escutas telefônicas que apontava ele como o gestor do espólio de Adriano da Nóbrega. A execução de Martins nunca foi esclarecida.
Hélio de Paulo Ferreira (Senhor das Armas)
Hélio de Paula, o Senhor das Armas
Reprodução
Hélio de Paulo Ferreira, o Senhor das Armas, foi assassinado em 28 de fevereiro de 2023, na Rua Araticum, no Anil, na Zona Oeste do Rio, área disputada por milicianos e traficantes. Ferreira chegou a ser investigado no inquérito Marielle e Anderson.
No dia do assassinato do homem, ele estava com outras pessoas em uma padaria quando foi executado. Além dele, outros três homens foram mortos.
Lucas do Prado Nascimento da Silva (Todynho)
Lucas do Prado Nascimento da Silva, o Toddynho
Reprodução
Lucas do Prado Nascimento da Silva, o Toddynho, sofreu uma emboscada na Avenida Brasil, na altura de Bangu, possivelmente como uma queima de arquivo em 2019. Todynho era suspeito de ter participado da clonagem do Cobalt prata usado na execução de Marielle e Anderson.
Ele teria atuado na confecção dos documentos falsos do veículo, segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

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