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Intérprete de mascote do Internacional é indiciado por dois casos de importunação sexual

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Casos teriam acontecido durante Gre-Nal em fevereiro. Internacional afastou o funcionário, que está impedido de se aproximar da repórter por ordem da Justiça. Caso o homem descumpra a medida protetiva, ele poderá ser preso. Polícia divulgou imagens dos dois casos em que intérprete do mascote do Internacional foi indiciado por importunação sexual
Polícia Civil/Divulgação
O homem que interpreta o mascote do Sport Club Internacional foi indiciado por importunação sexual em dois casos que eram investigados pela Polícia Civil do RS. Os casos teriam acontecido durante o jogo entre Inter e Grêmio em 25 de fevereiro em Porto Alegre. A identidade do funcionário não foi revelada.
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Segundo a delegada responsável pelo caso, Cristiane Ramos, após a realização de diligências, análise das imagens das câmeras de videomonitoramento, juntada de documentos, oitiva das vítimas, testemunhas e o interrogatório do investigado, foi constatado que ele cometeu o crime. Ele não possui antecedentes policiais.
O Internacional afastou o funcionário, que está impedido de se aproximar da repórter por ordem da Justiça. Caso o homem descumpra a medida protetiva, ele poderá ser preso.
Relembre o caso
A jornalista Gisele Kümpel, do Canal Monumental, relatou ter sido abraçada e beijada sem consentimento pelo funcionário do Internacional logo após a equipe colorada ter marcado o gol da vitória contra o Grêmio.
“Quando sai o gol, em vez de comemorar com a torcida, ele vem e para do meu lado. Eu estava relatando o lance para o canal e ele vem e me abraça de lado. Fecha os dois braços em mim e fica alguns segundos. Não foi um tapinha nas costas. E ele, com a máscara, vem para me dar um beijo. Senti o suor dele em mim e o barulho do beijo”, conta a repórter.
Repórter denuncia mascote do Inter por importunação sexual durante Gre-Nal
Gisele conta que, depois do caso, que aconteceu nos últimos instantes da partida, ficou paralisada, com o que considera que possa ter sido uma crise de pânico. A repórter foi à delegacia da Polícia Civil no Estádio Beira-Rio e registrou um boletim de ocorrência contra o funcionário.
A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu, no dia 3 de março, uma medida protetiva à repórter Gisele Kümpel. O caso tramita sob segredo de Justiça; no entanto, o g1 apurou que o intérprete do mascote fica:
impedido de se aproximar da jornalista, da casa dela e de onde ela trabalha em um limite de 300 metros;
impedido de manter contato, seja telefônico ou por meios eletrônicos com Gisele;
impedido de expor a repórter, seja por meio de mensagens, fotos ou vídeos nas redes sociais ou a terceiros.
O segundo caso foi relatado por uma torcedora do Inter à Polícia e também teria ocorrido durante o Grenal. De acordo com a delegada Cristiane Ramos, diretora da Divisão de Proteção à Mulher (DIPAM), a torcedora teria sido tocada na cintura, nos braços e nos seios pelo homem ao pedir uma foto.
“Momento em que ele disse uma frase com conotação sexual, afirmando que com ela ‘se sentia um adolescente na puberdade’”, relatou a delegada.
Como os dois episódios teriam ocorrido no mesmo local e na mesma data
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