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Militar aposentado é condenado a 25 anos de prisão pela morte do ex-genro em Ipatinga


Julgamento durou quase 14 horas e aconteceu no Tribunal do Júri de Ipatinga. Crime aconteceu na cidade no dia 15 de fevereiro do ano passado. Fórum de Ipatinga
Samuel Carlos/Inter TV dos Vales
Foi condenado a 25 anos de prisão pela morte do ex-genro, o policial militar reformado, de 66 anos, julgado nessa quarta-feira (13), no tribunal do júri de Ipatinga. A sessão durou quase 14 horas. Começou às 9h da manhã e terminou às 22h30.
O crime aconteceu há pouco mais de um ano, no 15 de fevereiro de 2023. O advogado Cleyton Nunes Ferreira, de 38 anos, seguia para o escritório quando foi surpreendido pelo assassino.
A ação foi filmada por uma câmera de monitoramento. (Reveja o vídeo abaixo)
As três qualificadoras apontadas pelo Ministério Público, recurso que dificultou a defesa da vítima, perigo comum, uma vez que o crime foi no centro da cidade em horário de muito movimento e motivo torpe, foram acatadas pelo conselho de sentença.
No início do júri, a promotora de justiça Renata Cristina Torres Maia Coelho, informou que a expectativa da condenação era de 24 anos, um ano a menos da decisão.
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A defesa do réu se baseou no argumento de violência doméstica que foi contestado pelo MP.
“Uma preocupação do Ministério Público era justamente essa, de provar que não havia violência doméstica, que isso foi uma falácia, estavam tentando denegrir a imagem da vítima, assassinar a reputação a reputação da vítima, então foi uma tese rebatida de forma muito veemente pelo MP e os jurados realmente reconheceram, que a motivação era a disputa da guarda do neto e não violência doméstica”, explicou Renata.
O advogado de defesa Rodrigo Magalhães, informou que vai estudar o caso para recorrer a sentença.
“É bastante difícil você lutar com uma imagem de um vídeo mostrando o fato, mas a gente acredita que foi uma atuação bastante combativa, todas as possibilidades jurídicas dentro da defesa foram apresentadas, mas a decisão do júri é a que prevalece. Então o que a gente deve fazer é estudar, e verificar a possibilidade de apresentar elementos que se adequem na questão da proporcionalidade da pena, de acordo com o Código Penal, e eventualmente modificar essa quantidade”, disse a defesa.
Relembre o caso:
Homem é morto a tiros em Ipatinga (Parte 1)
No dia do crime, Anderson Clayton Nunes Ferreira se aproximava do escritório onde trabalhava, quando o assassino, usando um boné claro, caminha na calçada, em frente ao local de trabalho do advogado.
Quando o advogado se aproxima e reconhece o ex-sogro, começa a correr, mas é perseguido e atingido pelos disparos.
O militar reformado foi preso em flagrante e confessou o assassinato. Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime teria relação com a guarda do neto, filho do casal, que se separou há cerca de dois anos.
Segundo as investigações da Polícia Civil, após a separação, a ex-mulher de Anderson e filha do acusado, de se mudou para Joinville, em Santa Catarina, para viver com o pai e levou o filho com ela.
Anderson teria entrado com um processo pedindo a guarda da criança e passou a receber ameaças do ex-sogro. O advogado chegou a pedir medida protetiva contra ele.
Para a Polícia Militar, o suspeito alegou que a motivação do assassinato estaria associada à uma suposta violência doméstica sofrida pela filha na época em que eles ainda eram casados.
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