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Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social


Buscar o aluguel da residência é de responsabilidade do beneficiário, segundo a Defesa Civil da capital. Pelo menos 62 áreas com riscos de desmoronamentos estão sendo monitoradas em Rio Branco após baixa do manancial que alcançou 17,89 metros e atingiu mais de 70 mil rio-branquenses este ano.
Victor Lebre/g1
Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.
👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.
No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.
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O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão explica que a procura pela residência que será alugada é de responsabilidade do beneficiário. “As famílias que estão abrigadas, que não tem pra onde ir, que a gente já verificou as casas, que não tem condições, elas já estão autorizadas a procurar um aluguel, para poder, em seguida, nos comunicar o local”, disse.
Falcão esclarece que há ainda outros casos que podem receber o aluguel social. “As outras famílias também que estão em sinistro, que não estavam no abrigo ou aconteceu algum acidente, procede da mesma maneira. Aquelas famílias que tiveram casas destruídas, que desmoronou, elas não foram pra abrigo porque elas estão em casas de parente, mas assim que elas tiverem o local indicado, aí a gente vai conceder o aluguel social”, informa o coordenador.
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Famílias abrigadas no Parque de Exposições
Na última quarta-feira (13), foi dado início oficial ao deslocamento das primeiras famílias desabrigadas pela cheia do Rio Acre, que estavam nos boxes do Parque de Exposições Wildy Viana, para suas residências. A Defesa Civil Municipal auxiliou na volta dessas pessoas, além de realizar as vistorias nas residências.
Neste domingo (17), das 900 famílias que estavam no Parque de Exposições, 640 já foram encaminhadas para suas residências. No momento há 260 famílias aguardando para serem levadas e cerca de 100 famílias não poderão retornar para casas, sendo necessário receber o auxílio do aluguel social.
Casas desabam no bairro Cidade Nova com baixa do Rio Acre
O aluguel social é utilizado por famílias de baixa renda que, em casos de calamidade pública, perdem suas casas, destituição de suas moradias por conta de situação de risco ou em situações de vulnerabilidade.
Falcão descreve o processo para encaminhar essas famílias que ainda estão abrigadas pela Prefeitura de Rio Branco. “Nós ainda temos, no Parque de Exposições, 260 famílias para serem retiradas e o processo é o mesmo. A gente identifica o bairro que está pronto, vê as prioridades, verifica as vistorias e assiste essas famílias em tudo que compete. A devolução dos seus bens, seus animais, damos ajuda humanitária de alimentos, de água, de limpeza e depois a gente segue com elas para as suas casas”, diz.
Áreas monitoradas
Falcão destaca também que 62 áreas com riscos de desmoronamentos estão sendo monitoradas na capital e há 12 áreas mais graves onde não há possibilidade de famílias voltarem a morar no local, pois há risco iminente. Alguns dos bairros com áreas críticas, tais como Seis de Agosto, Cidade Nova, Quinze, Baixada da Habitasa e Triângulo, foram afetados diretamente pela cheia.
“Nós temos o total de 62 áreas monitoradas, mas agora a gente intensifica pelo menos as 12 principais, a mais graves. Precisamos, principalmente, retirar aquelas pessoas desse risco iminente. Só que a evolução é tão grande que às vezes você faz uma vistoria hoje, o risco está baixo, amanhã ele já está alto, imediatamente”, adverte.
Casas desbarrancam após vazante do Rio Acre na capital; situação ocorreu nesta quinta-feira (14)
Ismael Melo/Rede Amazônica
Ocorrências
Pelo menos duas casas e uma oficina desabaram em Rio Branco , na última quinta-feira (14), devido à baixa do Rio Acre. Quatro veículos também foram arrastados pela água. Segundo a Defesa Civil Municipal, ninguém se feriu, mas há risco de que mais residências desabem e por isso estão sendo evacuadas. Desde o dia 7 de março, o nível do Rio Acre tem baixado rapidamente. O desabamento aconteceu em um trecho da Rua Poços de Caldas, no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco.
No dia seguinte, um deslizamento de terra levou uma residência na Rua 1º de Maio e parte do terreno de um restaurante em outro ponto do bairro Seis de Agosto.
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VÍDEOS: g1

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