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Professor da Ufopa em Oriximiná participa de estudo sobre conservação de tubarões no Sudeste do Brasil


O estudo traz informações sobre a população desses animais na costa de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Tubarões são objeto de pesquisa no sudeste (imagem ilustrativa)
Fábio Borges/Acervo pessoal
Vinicius Giglio, docente do Campus Oriximiná da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), é um dos autores do artigo “Multidecadal fishers’ knowledge reveals overexploitation of sharks in southeastern Brazil” (Conhecimento de pescadores de várias décadas revela superexploração de tubarões no Sudeste do Brasil – livre tradução), publicado no início deste mês na revista Neotropical Ichthyology.
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Realizado em parceria com pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o estudo traz informações sobre a população desses animais na costa de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Os pesquisadores entrevistaram, em 2018 e 2019, 155 pescadores com experiência de pesca de até 64 anos naquela área, para investigar mudanças no número e na distribuição espacial dos tubarões na região.
As entrevistas abordaram a época de reprodução, os comportamentos alimentares, a quantidade de capturas ao longo do tempo e outras características das espécies de tubarões. Os dados foram divididos em dois grupos: antes e depois de 2006. Neste ano, houve o fechamento da Companhia Nacional de Álcalis, em Arraial do Cabo, o que fez com que a pesca artesanal voltasse a se tornar a principal fonte econômica do município.
O artigo destaca que cerca de dois mil indivíduos dessas espécies de tubarões foram capturados com rede de praia entre 1979 e 2005. De 2006 a 2019, o número de tubarões capturados caiu para 500, ou seja, 75% a menos do que no período anterior. O estudo ressalta que a sobrepesca ao longo dos anos fez com que os animais se afastassem da costa. Após 2006, quando novos locais de pesca passaram a ser explorados, as capturas desses animais passaram a se concentrar em locais mais distantes.
Fonte: Ufopa
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