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Adepará realiza última campanha de vacinação contra a febre aftosa em Faro e Terra Santa


A vacinação iniciou no dia 15 de março, e se estende até 30 de abril. A comprovação é obrigatória. Além de imunizar os rebanhos, os produtores também precisam declarar a quantidade de animais vacinados até o dia 15 de maio
Adepará / Divulgação
Produtores dos municípios de Faro e Terra Santa, oeste do Pará, estão sendo convocados pela Agência de Defesa Agropecuária (Adepará) para a campanha de vacinação contra a febre aftosa aberta oficialmente no dia 15 de março. Além de ser a última, a campanha é considerada a mais importante para o Estado, de acordo com a médica veterinária Roberta Fulco, Fiscal Estadual Agropecuária responsável pela Unidade da Adepará em Faro e Terra Santa.
“É a mais importante porque vai ser a última e vamos poder avançar para o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação. É muito importante destacar que a partir de agora as campanhas de vacinação serão atualizações cadastrais, ou seja, o produtor vai até a Adepará para comunicar o nascimento, a morte ou relatar o surgimento de algum sintoma diferente no animal”, destacou a veterinária.
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A vacinação se estende até 30 de abril. Além de imunizar os rebanhos, os produtores também precisam declarar a quantidade de animais vacinados até o dia 15 de maio. E de acordo com a Adepará, nenhum dos prazos será prorrogado.
No restante do Estado, a última campanha de vacinação contra a febre aftosa foi antecipada de maio para abril. A imunização do rebanho será de 1º de abril a 30 de maio. A partir de maio, a vacina será substituída por uma vigilância baseada em risco.
Zona Livre de Aftosa
A febre aftosa é uma doença provocada por um vírus que acomete animais que tem o casco partido como os bovinos, os sintomas são: febre alta, aftas na boca e feridas nas patas. A doença se alastra muito rápido e em caso de sintomas a Adepará deve ser imediatamente avisada.
Após o encerramento da campanha, rebanhos terão que ficar sem receber a vacina pelo período de um ano
Adepará / Divulgação
O gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, George Santos ressalta que para obter o novo status sanitário de Zona Livre da doença sem vacinação, o Pará precisará seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Como o processo de suspensão da vacina inicia em maio, além da antecipação da campanha, o Estado precisará ficar um ano sem vacinar o rebanho, e por igual período, sem receber animais vacinados em seu território.
Além disso, houve a intensificação das inspeções sanitárias e fiscalizações nas propriedades e um diferencial na vigilância epidemiológica, que agora trabalha baseada em risco, ou seja, no risco de reintrodução da doença.
“Nós estamos realizando uma vigilância muito mais pontual, onde, de fato, há maior probabilidade de reintrodução da doença, que são as propriedades de risco, que estão sendo mapeadas. Os produtores precisam estar muito mais atentos aos sinais clínicos das doenças, em perceber e notificar a Agência de Defesa para que possamos fazer um diagnóstico clínico, e se for necessário, um diagnóstico laboratorial para termos a certeza de qual doença se trata e assim poder ter todas as condições de combater”, destacou George.
Rebanho
O município de Terra Santa possui 35 mil animais, entre bovinos e bubalinos. Em Faro, são 10 mil cabeças de gado. Na última campanha de vacinação, os municípios alcançaram índice de cobertura vacinal de 100%.
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