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Poá atinge 100% no índice de atendimento total de água; veja situação de outras cidades


Dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e consideram o ano base de 2022. Eles são fornecidos a partir de informações coletadas junto aos titulares e prestadores de serviços de saneamento básico. Mogi das Cruzes lidera o ranking de perdas na distribuição de água com 48,02%. Poá atinge 100% no índice de atendimento total de água, aponta SNIS
Divulgação
💧 Poá é a única cidade do Alto Tietê que atingiu 100% no índice de atendimento total de água (IN055), segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). No Dia Mundial da Água, celebrado nesta sexta-feira (22), o g1 separou algumas informações sobre atendimento e perdas na distribuição de água na região (veja dados abaixo).
Os dados consideram o ano base de 2022 e são fornecidos a partir de informações coletadas junto aos titulares e prestadores de serviços de saneamento básico.
No Alto Tietê somente Mogi das Cruzes tem um Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae). As outras nove cidades são atendidas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Ainda seguindo o panorama de cidades do Alto Tietê com maior percentual no índice, Poá lidera o ranking.
Arujá está em segundo lugar, com 97,36%, Ferraz de Vasconcelos em terceiro, com 96,97%, e Mogi das Cruzes fica logo após, com 96,2%. Itaquaquecetuba e Suzano também tiveram o índice maior do que 90% (veja no gráfico abaixo).
As cidades com os índices mais baixos são Salesópolis, com 49,82%, Biritiba-Mirim, com 53,84%, Santa Isabel, com 58,9%, e Guararema, com 65,62%.
O g1 pediu e aguarda uma posição da Sabesp sobre os índices das cidades atendidas pela companhia.
Perdas na distribuição
🚰 Já com relação ao índice de perdas na distribuição, Mogi das Cruzes é a cidade que lidera o ranking, com 48,02%, segundo o SNIS. Santa Isabel e Guararema vêm logo em seguida, com 37,48% e 35,74%, respectivamente (veja no gráfico abaixo).
Vale salientar que o índice de perdas na distribuição considera o volume de água distribuído que não é consumido pelos moradores, seja por problemas de vazamentos, ligações clandestinas ou até mesmo falhas de leitura de hidrômetro.
A cidade com o menor índice de perdas na distribuição é Salesópolis, com 21,67%. Suzano está em segundo lugar, com 23,05%, e Arujá, em terceiro, com 24,59%.
O g1 pediu e espera posição da Prefeitura de Arujá.
O que dizem as prefeituras
Biritiba Mirim
A Prefeitura de Biritiba Mirim afirmou que utilizou os dados coletados para o questionário SNIS para montar um diagnóstico e propor a Revisão do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – PMAE, aprovado pela Lei Municipal nº 2.033 de 30 de dezembro de 2022.
Também utilizou os dados para apresentar à população o diagnóstico e a realidade do município e quais as iniciativas que devem ser tomadas para melhorar as condições na cidade, como priorizar áreas para implantação de rede de abastecimento de água e rede de coleta e tratamento de esgoto, que deve ser seguido pela concessionária.
“No Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – PMAE, há a indicação das novas áreas de prioridade para implantação de rede de abastecimento de água e rede de coleta e tratamento de esgoto no município, a ser executado pela concessionária Sabesp”, disse por meio de nota.
A administração municipal disse ainda que está fazendo o levantamento do valor investido por mês na cidade para a distribuição de água
“A Prefeitura de Biritiba Mirim, como titular pelo serviço público de saneamento básico, delegou a regulação, inclusive tarifária, controle e a fiscalização dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário para a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP), por meio de convênio e cooperação técnica, assinado em 2011 e com vigência de 30 anos. A revisão do plano de metas e investimentos, parte integrante do contrato deve ser realizada a cada quatro anos”, completou a nota.
Guararema
Em Guararema, a Prefeitura disse que o abastecimento regular de água é feito pela concessionária Sabesp, porém não significa que nos locais onde não há fornecimento de água pela Sabesp, a população não possua acesso a água potável.
“Muitas dessas residências estão na zona rural e possuem abastecimento individual por meio de poços. De acordo com dados do Censo 2022, realizado pelo IBGE, 98,66% dos moradores de Guararema possuem abastecimento adequado de água”, ressaltou em nota.
A Prefeitura disse ainda que tem intensificado a fiscalização junto à concessionária para cumprimento do plano de investimento no município. Em caso de identificação de vazamento, o município afirmou que aciona imediatamente a concessionária a fim de sanar o problema com maior brevidade, evitando perdas desnecessárias.
De acordo com a administração municipal, existe um plano de investimento elaborado pela Sabesp e Prefeitura, que faz parte do contrato vigente.
Mogi das Cruzes
O Serviço Municipal de Águas e Esgoto (Semae) ressaltou que o Índice de Atendimento Total de Água leva em conta todo o município, e a autarquia atua somente na área urbana de Mogi das Cruzes, onde, segundo a autarquia, 99% são atendidos com água tratada.
“É necessário esclarecer que o termo “perdas de água” se refere à diferença entre a água produzida e a água consumida. Além dos vazamentos (perdas físicas), entram no cálculo as ligações irregulares. Nos últimos anos, o Semae vem atuando na redução de perdas de água, que é um processo que demanda grandes investimentos”, disse o Semae.
Entre as ações para combater as perdas, a autarquia destaca:
Busca e detecção de vazamentos não-visíveis;
Substituição de ramais (tubulações que ligam a rede de distribuição da rua aos imóveis), em vez do reparo: quando há vazamento numa dessas ligações, a autarquia tem priorizado a troca, o que reduz a possibilidade de novos vazamentos;
Fiscalização do Departamento Comercial para identificar ligações clandestinas e outros tipos de fraude;
Obras de setorização;
Impermeabilização do reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA) Leste, no Socorro, e recuperação estrutural do reservatório da Vila Natal;
Ampliação da automação, telemetria (controle das unidades de abastecimento por comunicação sem fio) e telesupervisão, com foco em coleta de dados para controle e redução de perdas de água no sistema de distribuição.
“Importante destacar que o valor da conta de água e esgoto em Mogi das Cruzes é o menor de todo o Alto Tietê. Considerando apenas a primeira faixa de consumo, que vai até 10 mil litros de água por mês, a tarifa paga pelos mogianos é de R$ 51,52 (R$ 28,63 de água e R$ 22,89 de esgoto), cerca de 28% menor que nas demais cidades da região, onde se cobra R$ 71,70 (R$ 35,85 de água e R$ 35,85 de esgoto), considerando a mesma categoria e volume consumido”, concluiu a nota da autarquia.
Suzano
“A Prefeitura de Suzano continuará mantendo relacionamento estreito com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), como vem ocorrendo nos últimos anos e resultando em várias melhorias para a população, algumas já executadas e outras projetadas para acontecer na cidade”, disse administração municipal por meio de nota.
Como exemplo, a Prefeitura cita a implantação e a regularização das ligações de rede de água e esgoto para milhares de famílias de bairros do distrito de Palmeiras e da região norte (como Caulim, Jardim Novo Horizonte, Jardim Gardênia Azul, Jardim Panorama e outros) e o fechamento dos poços da obra que era executada na avenida Major Pinheiro Fróes (SP-66).
“A administração municipal considera que não houve retrocesso na situação do saneamento básico da cidade de um ano para outro, mas sim uma diferença no ranking a partir da comparação com outros municípios do Brasil abrangidos pelo levantamento. De qualquer forma, informações mais técnicas e também a respeito de investimentos e projetos devem ser apuradas junto à Sabesp, responsável pela distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto”, ressaltou.
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