Mauricio Scoton será responsável pelo diagnóstico de pecuária e Cláudio Yudi acompanhará a construção de um novo hospital na cidade de Abidjan. Professores Cláudio Yudi e Mauricio Scoton embarcaram para a Costa do Marfim
Cláudio Yudi/Arquivo Pessoal
Cláudio Yudi e Mauricio Scoton, professores da Universidade do Agro da Uniube, em Uberaba, viajaram na última sexta-feira (22) para a Costa do Marfim, país no oeste do continente africano, onde participam de uma missão multidisciplinar até 4 de abril.
O propósito é fazer um diagnóstico técnico na área de agricultura e pecuária, visando a implementação de uma fazenda-modelo e a instalação de um instituto de pesquisa veterinária na cidade de Abidjan.
Além disso, os profissionais vão difundir a tecnologia usada no Brasil, por ser uma referência na produção tropical de agricultura e de gado.
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A viagem foi um convite do ministro da Agricultura da Costa do Marfim, Sidi Tiémoko Touré, que visitou Uberaba em 2021 para conhecer o Hospital Veterinário da Uniube (HVU), local onde ambos os professores também trabalham.
“O ministro ficou impressionado com a estrutura do Hospital Veterinário. Em 2023, ele nos procurou novamente para criar um hospital semelhante ao nosso na Costa do Marfim”, contou Cláudio Yudi.
A viagem dura 10 dias e 9 profissionais brasileiros foram convidados, incluindo tradutores, professores e profissionais da zootecnia.
Mauricio Scoton será responsável pelo diagnóstico de pecuária durante a missão e Cláudio acompanhará a construção do novo hospital na Costa do Marfim.
“Temos um desafio muito grande em relação aos animais, à genética e controle da questão sanitária e nutricional. O grande objetivo do governo da Costa do Marfim é desenvolver a pecuária, para depender cada vez menos de outros países para a compra de proteína, proporcionando maior autonomia na produção de alimentos”, contou o professor Maurício.
Além de contribuírem com a experiência já adquirida no HVU, a equipe também aprenderá com os profissionais costa-marfinenses sobre como eles realizam os tratamentos veterinários com as espécies locais.
“Ao retornar, iremos realizar um relatório de acordo com esse diagnóstico e acompanhar a evolução na implementação de técnicas que tragam melhores condições de produção de proteína para a Costa do Marfim, proporcionando mais alimentos para a população”, finalizou Scoton.
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Professores de Uberaba embarcam para missão na Costa do Marfim, no continente africano
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