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‘Vape fez buraco no meu pulmão’: ele quase morreu por cigarro que é moda no Brasil

Um jovem, de 25 anos, quase morreu pelo uso de cigarro eletrônico diariamente e agora alerta para que outras pessoas abandonem o vício que quase o levou a um colapso pulmonar.

Jovem branco usando touca cinza na cabeça, posando em frente ao espelho tirando foto com o celular. Ele usa diversos eletrodos no corpo

Joseph Lawrence tenta alertar outras pessoas sobre o uso do produto, que pode ser tão prejudicial quanto cigarro tradicional – Foto: Reprodução X @j0elawrence/ND

Morador de Las Vegas, em Nevada, Joseph Lawrence contou em um perfil nas redes sociais que fumava o cigarro todos os dias e foi levado às pressas para o hospital com risco pulmonar.

“Se você vaporiza, por favor, considere desistir”, implora Lawrence.

O jovem relembrou ainda que teve “um buraco no pulmão” e foi hospitalizado por “não conseguir respirar”, mas que no momento está bem e que o problema não o afetou totalmente.

“Por favor, cuidem-se e pensem em desistir, não vale a pena”, finaliza.

Homem branco posando sem camisa em frente ao espelho com um cigarro eletrônico dourado no meio dos dentes

Lawrence usou cigarro eletrônico todos os dias durante anos – Foto: Reprodução X @j0elawrence/ND

Cigarro que quase matou jovem ‘gringo’ é moda no Brasil

No Brasil, o cigarro eletrônico virou uma febre, especialmente entre o público mais jovem. Apesar dos aromas mais agradáveis e da aparência inofensiva, especialistas alertam para os perigos por trás da tecnologia.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a maioria dos cigarros eletrônicos é capaz de liberar mais de 80 substâncias diferentes no vapor emitido durante o uso.

O MS (Ministério da Saúde) diz que esse tipo de item é considerado como DEF (Dispositivo Eletrônico para Fumar), caracterizado pelo seu funcionamento à base de uma bateria que aquece uma solução líquida.

Cigarros eletrônicos com fumaça os cobrindo

Hábito de ‘vaporizar’ causa danos aos pulmões – Foto: Freepik/Reprodução/ND

A solução produz um aerossol, inalado pelo usuário, e que é composta basicamente por aditivos de sabor, nicotina e propilinoglicol ou glicerol.

Além disso, os médicos apontam que os cigarros eletrônicos também possuem componentes cancerígenos e até com potencial explosivo e materiais pesados.

EVALI: a doença do cigarro eletrônico

A EVALI – nome em inglês dado à doença causada pelo uso de cigarro eletrônico – é um problema que assusta autoridades de saúde no mundo e também começa a preocupar o cenário no Brasil.

Uma pesquisa do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) feito em 2020, apontou que, dos quase 3 mil pacientes internados com EVALI, 68 deles morreram, boa parte jovens adultos e até adolescentes. No Brasil, especialistas acreditam que ainda há uma subnotificação dos casos.

O MS possui iniciativas específicas para reduzir o crescimento do número de fumantes e ajudar pacientes que buscam parar com a prática. O PNCT (Programa Nacional de Controle do Tabagismo) do SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento integral e gratuito ao público que busca apoio médico.

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