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Ministra da Saúde diz que terapia contra câncer no sangue será tratamento revolucionário para população


Nísia Trindade participou nesta segunda-feira (25) do lançamento do estudo clínico do Car-T Cell, em Ribeirão Preto, SP. Expectativa é que registro seja obtido na Anvisa em 2025 para ser incorporado ao SUS. Nísia Trindade, ministra da Saúde
Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou na tarde desta segunda-feira (25) do lançamento do estudo clínico Car-T Cell, tratamento inovador que combate o câncer no sangue, em Ribeirão Preto (SP).
A cerimônia aconteceu no Núcleo de Terapia Avançada (Nutera) no Hemocentro, que fica no campus da Universidade de São Paulo (USP), e contou ainda com a participação de outras autoridades, como o secretário de Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva.
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Segundo a ministra, o objetivo da pesquisa é fazer com que o tratamento chegue à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, no futuro, possa abranger mais doenças, além da leucemia linfoide aguda de células B e do linfoma não Hodgkin de células B, inicialmente alvos do estudo.
“Esse estudo clínico envolvendo 81 pessoas, multicentro, envolvendo as competências da USP de pesquisa, inovação e tecnologia, como é o caso do Butantan, da Unicamp, do Sírio Libanês, certamente nos permitirá fazer chegar à população um tratamento revolucionário para tipos de câncer como linfomas, leucemia aguda, como já foi colocado aqui, e de outras doenças. Essa tem que ser a visão maior da ciência e tecnologia no SUS, né? Salvar vidas, garantir essas condições para os pacientes, o que representa também uma economia, como já foi dito aqui, muito importante para que possamos abranger novos tratamentos.”
Com o estudo, o grupo de pesquisa busca o registro da terapia na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até 2025 para que ela seja incorporado ao SUS.
Para a construção do Nutera, a fábrica de células do projeto, o governo de São Paulo investiu R$ 200 milhões. As instalações foram entregues em 2022, na gestão do governador Rodrigo Garcia. Já o Ministério da Saúde destinou R$ 100 milhões ao financiamento da pesquisa de desenvolvimento da terapia celular Car-T Cell.
A unidade já está em operação e deve alcançar o atendimento de 300 pacientes por ano.
Células de defesa ‘treinadas’
O tratamento com o Car-T cell envolve a retirada de glóbulos brancos, que são as células de defesa do organismo do paciente, por meio da coleta de sangue pela veia.
Conhecidos como linfócitos, eles são reprogramados geneticamente em laboratório para reconhecer e combater as células cancerígenas, no caso a leucemia e o linfoma.
De acordo com Rodrigo Calado, diretor-presidente do Hemocentro e professor de medicina da USP, as células são manipuladas e expandidas em laboratório e devolvidas à corrente sanguínea do paciente.
“Essa modificação genética é bastante sofisticada e complexa, mas uma vez que essas células voltam para o sangue do paciente, circulando no organismo, elas vão identificar a célula do câncer e matar essa célula. É um mecanismo de ensino dessas células do sistema imunológico para reconhecer especificamente essas células do câncer”, afirma.
Desde 2019, 20 pacientes que não responderam bem aos tratamentos convencionais receberam a terapia com as células de forma experimental e limitada. De acordo com os médicos, 14 deles continuam bem.
Seleção, tratamento e acompanhamento
Nesta primeira etapa do estudo, quatro pacientes voluntários receberão o tratamento no HC de Ribeirão Preto por um período de 15 a 30 dias. Depois, os dados serão encaminhados à Anvisa para avaliação da segurança e eficácia do tratamento.
Ao todo, 81 pacientes serão selecionados para participar da iniciativa em cinco instituições de saúde: Hospital das Clínicas, Beneficência Portuguesa e Sírio Libanês, ambos em São Paulo (SP), Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e Hospital de Clínicas de Campinas (SP).
Pessoas com idade de três a 70 anos que não responderam bem aos tratamentos convencionais para as doenças, como quimioterapia, transplante de medula óssea e radioterapia, são elegíveis.
A triagem é feita exclusivamente por meio do médico do paciente. O profissional deve entrar em contato pelo e-mail [email protected], e a documentação anexada será analisada pelas equipes participantes da pesquisa.
Os testes clínicos devem durar um ano, mas todos os pacientes serão acompanhados pelos próximos cinco anos.
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