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Veja opções para substituir o bacalhau nos almoços da Semana Santa e saiba como identificar a qualidade do peixe


Robalo, tilápia e a corvina são alternativas ao tradicional pescado. Consumidores devem ficar de olho na temperatura, quantidade de gelo e textura da carne na hora da compra. Bacalhau é um dos peixes mais tradicionais durante a Páscoa
Divulgação
O costume de muitos brasileiros de não comer carne vermelha durante a Quaresma, principalmente na Sexta-feira Santa e no domingo de Páscoa, torna o peixe uma das principais opções durante esse período.
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Um dos pescados mais procurados é o bacalhau. No entanto, para quem não gosta desse peixe ou quer uma opção mais em conta, a escolha pode ser menos complicada do que se imagina.
Mesmo com a queda de 2,27% no valor do bacalhau, na comparação com a Páscoa do ano passado, o valor do peixe continua salgado: o quilo geralmente não sai por menos de R$ 100.
Preço do bacalhau nos mercados da região de Bauru não sai por menos R$ 100 o quilo
Reprodução/TV TEM
O robalo, muito frequentemente usado para substituir o bacalhau, também continua com o preço elevado. Considerado nobre, o quilo do peixe em Bauru (SP) é encontrado na faixa entre R$ 60 a R$ 80.
“Esse é um peixe que podemos chamar de classe A, porque tem quase o mesmo custo do bacalhau. Se considerarmos o preço do quilo desse peixe limpo ele praticamente dobra, então é indicado para quem quer trocar o bacalhau por uma questão de gosto”, diz Thamires Midoria, dona de uma peixaria de Bauru.
Robalo é uma das opções para substituir bacalhau durante Semana Santa
Terra da Gente
Segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a tilápia e a corvina, duas alternativas no prato do brasileiro, também subiram de preço: 12% e 10%, respectivamente.
No entanto, os pescados ainda assim são opções que acabam saindo mais em conta do que os peixes mais tradicionais.
“O preço deu uma aumentada por causa da Quaresma, que é normal. Nessa época sempre aumenta um pouco, mas não aumentou tanto, podem ficar despreocupados”, diz um vendedor.
Uma receita diferente para a Páscoa: Moqueca de Bacalhau
A tainha e o namorado também são peixes mais baratos, que custam entre R$ 25 a R$ 40 o quilo, e também são bastante saborosos. Neste caso, a dona da peixaria sugere assar o peixe pelas costas.
“Tiramos a espinha do peixe pelas costas e a pessoa pode rechear o peixe e, em seguida, colocar para assar com as costas para cima”, revela.
Tilápia recheada com filé de tilápia e banana da terra
TV TEM/Reprodução
O filé de pescada é o campeão de vendas na maior parte das peixarias de Bauru. Para se ter uma ideia, o bacalhau custa duas vezes mais que ele.
“Merluza, tilápia, pescada… As pessoas podem fazer ao molho, no forno. Tem muita gente mudando um pouquinho. Fazer com batata, isso dá uma boa diferença no bolso do consumidor”, explica.
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Qualidade do peixe
Para checar a qualidade dos peixes, a primeira dica é verificar a temperatura e a quantidade do gelo. “O peixe fresco sempre tem que estar exposto a uma temperatura no máximo a 4 graus, então para garantir isso tem que estar em uma vitrine refrigerada ou em um local com bastante gelo, inclusive cobrindo o peixe”, conta a vendedora.
Itens como a resistência da carne e o brilho dos olhos devem ser observados. “Durante a apalpação o peixe tem que estar bem firme e não pode ceder ao toque. As guelras têm que estar bem vermelhas e firmes. Os olhos devem estar brilhando e não afundados”, explica.
Já com o peixe salgado, que é o caso do bacalhau, os cuidados são outros. “O bacalhau tem que ser exposto protegido contra insetos, sempre em pouca quantidade. Tem que apresentar característica seca. Então, se ficar molhado ou apresentar algum tipo de mancha vermelha ou cinza, já demostra alteração de qualidade. A presença de fungos ou a umidade acaba deixando o peixe molhado”, alerta.
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