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Casos de dengue triplicam nas Américas em possível pior surto da história, diz Opas


Brasil, Argentina e Paraguai são os países mais afetados pela doença. Cerca de 3,5 milhões de casos de dengue e mais de mil mortes já foram registrados em 2024. Os casos de dengue nas Américas aumentaram de forma acentuada nos primeiros três meses deste ano, chegando a um número três vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo informações da Reuters.
Os dados foram divulgados pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quinta-feira (28).
Brasil, Argentina e Paraguai são os países mais afetados pela dengue, no que as autoridades da Opas descreveram como provavelmente a pior temporada até agora observada nas Américas para a doença transmitida por mosquitos.
A Opas, que faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU), confirmou cerca de 3,5 milhões de casos de dengue e mais de mil mortes neste ano até março nas Américas, que se estendem do Canadá até o extremo sul do Chile e incluem o Caribe.
Cerca de 4 bilhões de pessoas, ou aproximadamente metade da população mundial, vivem em áreas com risco de contrair dengue, de acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
A maioria dos casos de dengue é observada entre fevereiro e maio, os meses do final do verão e início do outono no Hemisfério Sul.
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Vacinação contra a dengue
Já iniciada no Brasil, a vacinação contra a dengue é considerada uma medida efetiva para evitar os casos graves e as mortes pela doença.
Apesar disso, de acordo com Jarbas Barbosa, direto da Opas, não há um plano de imunização em outros países das Américas porque o processo de controle da transmissão por meio da vacina é muito lento.
“A vacina que está disponível é de duas doses e exige um intervalo de três meses entre a primeira e segunda aplicação. A vacina não é para controlar a transmissão no momento, seriam necessários oito anos para surtir um efeito significativo”, explica Jarbas.
O diretor ainda relembra que a produção da vacina é muito limitada e está sendo usada principalmente pelo Brasil e pela Argentina.
Nesse cenário, ele destaca que os principais meios de controle da doença são através da eliminação dos criadouros do Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue, além da preparação dos serviços de saúde para que possam atender pacientes infectados.
Aedes 2.0: o que o atual surto mostra sobre a evolução do agente transmissor da dengue
Sintomas da dengue
O quadro de infecção por dengue é característico quando a pessoa tiver febre alta (39ºC a 40ºC) e de início repentino, acompanhada de ao menos um dos seguintes sintomas:
Dor de cabeça intensa
Dor atrás dos olhos
Dores musculares e articulares
Náusea e vômito
Manchas vermelhas no corpo
Depois do período febril, é preciso ficar atento para os sinais de alarme, que podem indicar uma piora no quadro da doença:
Dor abdominal intensa e contínua
Vômitos persistentes
Acúmulo de líquidos em cavidades corporais
Sangramento de mucosa
Hemorragias
É importante lembrar que nem sempre a doença apresenta sintomas. Isto é, o indivíduo por ter um quadro assintomático de dengue ou um quadro leve, com poucos sintomas.
❗O Ministério da Saúde recomenda que aqueles que apresentarem alguma dessas queixas devem procurar o serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
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Arte g1/Dhara Assis
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