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Ministério da Justiça prorroga permanência da Força Nacional no Rio por 30 dias


Vigência do reforço terminaria neste domingo (31). Agentes de 9 estados estão atuando no Rio de Janeiro desde o dia 16 de outubro. O Ministério da Justiça prorrogou nesta quinta-feira (28) a permanência da Força Nacional no Rio de Janeiro por 30 dias.
A portaria com a prorrogação foi assinada após pedido do governador Cláudio Castro (PL), que enviou nesta quarta-feira (27) um ofício ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. As tropas ficariam no estado até este domingo (31).
Foi a 2ª extensão de prazo do reforço — a 1ª foi em janeiro. Castro não deu uma duração desejada nesse pedido.
Cerca de 300 agentes patrulham as estradas federais no RJ desde 16 de outubro.
Cadê a Força Nacional?
Força Nacional fica no Rio até o domingo de Páscoa
Nesta quarta-feira (27), equipes do RJ2 percorreram essas vias e não encontraram efetivos da corporação (veja na reportagem acima).
A Força Nacional vem atuando na segurança pública do Rio de Janeiro desde o dia 16 de outubro. A operação autorizada pelo Ministério da Justiça no estado. Em novembro, já tinha custado mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos.
O levantamento foi obtido com exclusividade pela Globonews em novembro de 2023.
Ao todo, 300 homens e mulheres de nove estados foram deslocados para o Rio de Janeiro com o objetivo de atuar nas rodovias que cortam o estado, sob a liderança da Polícia Rodoviária Federal, com o objetivo de impedir a entrada de armas e drogas.
Diante da crise na segurança pública fluminense, a operação do Ministério da Justiça foi autorizada após pedido de apoio do governador Cláudio Castro (PL), em meio à escalada da violência no estado.
Para o trabalho, o governo federal gastou mais de R$ 3,5 milhões só com os novos equipamentos: Carabinas, espingardas, fuzis, granadas, pistolas e muita munição. Já o pagamento de diárias dos agentes, custou aos cofres do Governo Federal mais de R$ 3,6 milhões.
Força Nacional gastou quase R$ 10 milhões e não fez apreensões de drogas ou armas, em um mês e meio no RJ
Reprodução TV Globo
7 caminhões revistados em 1 mês
Segundo a direção da Força Nacional, os agentes que atuam no Rio de Janeiro fizeram mais de 10 mil abordagens a veículos e pedestres no primeiro mês de trabalho. Contudo, apenas 7 caminhões foram parados e revistados nesse período.
Em mais de um mês, os agentes não apreenderam armas ou drogas durante a operação no estado. O levantamento, feito com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), aponta duas prisões e um menor apreendido por tentativa de assalto.
Força Nacional no Rio de Janeiro
Reprodução TV Globo
Ao longo desse mês, outras duas pessoas foram presas por lesão corporal e falta de pagamento de pensão alimentícia.
Agentes roubados
Se não bastasse a falta de ocorrências com resultados positivos, dois agentes da Força Nacional acabaram envolvidos em uma situação, no mínimo, constrangedora para a corporação.
Agentes da Força Nacional foram assaltados no Rio
Agentes da Força Nacional entraram por engano e tiveram suas armas roubadas no Complexo do Chapadão, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. As armas foram recuperadas por PMs do 41ºBPM (Irajá), mas a situação jogou luz sobre a atuação de policiais que não conhecem bem as particularidades do crime no Rio.
Os dois agentes roubados pertencem à polícia de Alagoas e do Acre e estão cedidos à Força. Eles estavam em uma viatura descaracterizada e, ao seguirem orientações de um aplicativo de navegação, entraram na Rua Fernando Lobo quando foram abordados por traficantes.
Os policiais se identificaram, e os bandidos os liberaram após roubarem duas pistolas calibre 9mm.
Segundo o relato dos agentes, eles estavam abastecendo a viatura em um posto de gasolina na Via Dutra. Ao deixarem o posto, eles tentaram retornar para sua base de serviço, no Campo dos Afonsos, na Zona Oeste, mas o aplicativo traçou uma rota que passava pela entrada da comunidade.
O Ministério da Justiça informou que a gestão e o planejamento das ações da Força Nacional ficam a cargo da PRF. Ainda segundo o ministério, as fortes chuvas na região também afetaram os pontos de atuação, e que são seis pontos de fiscalização: cinco na BR-040 e um na Via Dutra.
Por sua vez, a PRF disse que viaturas fazem patrulhamento em rondas e que não há base da Força Nacional no Arco Metropolitano.
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