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Estratégia de Florianópolis permite identificar bairros com mais casos de dengue

Combater a dengue requer ações estratégicas e Florianópolis tem mais de uma. Ciente da gravidade do problema e de que a doença já tirou duas vidas, neste ano, a Prefeitura atua em diversas frentes para proteger a população. Uma delas é o mapa de calor, um sistema alimentado diariamente e que mostra, em toda Ilha e no Continente, onde estão os maiores volumes de casos.

Monitoramento é fundamental para controlar proliferação do mosquito – Foto: Alexandre Vieira/PMF/ND

O mapa de calor é um dos mecanismos do município para intensificar o combate à doença. Segundo a gerente da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, a ferramenta é baseada na investigação dos casos. Na prática, quando um paciente apresenta sintomas e procura os equipamentos públicos de saúde, passa por exames que podem confirmar ou descartar a dengue.

Os casos positivos são inseridos no sistema considerando o endereço da pessoa e dessa forma a Secretaria Municipal de Saúde consegue visualizar onde estão concentrados. “Quanto mais casos a região tem, mais o mapa vai ficando laranja, depois vermelho. E isso é importante porque, nesses lugares, priorizamos, tanto as investigações, quanto a organização dos serviços de saúde para conseguir atender às pessoas”, diz Ana.

Larva do mosquito – Foto: Marcos Albuquerque/PMF/ND

Mas o fator principal, segundo a gerente, é orientar o trabalho dos agentes de combate a endemias. A ferramenta permite que os profissionais identifiquem locais com maior risco de proliferação do mosquito e, assim, atuem na eliminação dos focos para evitar novos casos.

Nestas regiões são intensificadas as atividades realizadas em todo o município: visitas e inspeções em imóveis, atendimento de denúncias, pulverização de inseticida (o fumacê), uso de drone para visualização de locais de difícil acesso e monitoramento de pontos estratégicos.

Entre os locais identificados por meio da plataforma, onde os agentes desempenharam maior atenção no mês de março, Canasvieiras e bairros do entorno apresentaram o cenário mais crítico.

Rio Vermelho, Ingleses e Barra da Lagoa também demandaram maior atenção do município nas ações de combate e da população nos cuidados com foco do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Além desses, as medidas foram intensificadas no Continente e no Centro.

Piscinas sempre devem ser limpas – Foto: Marcos Albuquerque/PMF/ND

O mapa é público, atualizado diariamente e pode ser acessado aqui. Para uma melhor experiência, o ideal é abrir no sistema operacional Firefox.

A Secretaria Municipal de Saúde aciona as pessoas com suspeita de dengue, os chamados casos em investigação, por telefone ou WhatsApp.

Se enquadram nestas situações: pessoas que realizaram o exame e tiveram resultado indeterminado ou falso negativo, ou que, por outras razões, ainda não tiveram a confirmação ou negativa da doença. Sendo assim, o intuito do contato é agendar um novo exame confirmatório para a dengue.

De acordo com Ana Vidor, é essencial que a população colabore e faça a nova coleta. “Muitos se perguntam por que fazer o exame, mas é importante porque ajuda a cuidar dos familiares na mesma casa, dos vizinhos e a priorizar as ações de planejamento do município.”

População precisa atender visitas dos agentes de vigilância em saúde – Foto: Marcos Albuquerque/PMF/ND

Quando a segunda coleta é agendada, as equipes podem ir até a casa, ou trabalho do paciente. Também realizar o exame na Secretaria de Saúde, ou num dos pontos de atendimento direcionados pela secretaria. O exame consiste numa simples retirada de sangue.

“Quanto antes as pessoas responderem, quanto antes agendarem essa coleta, mais rápido teremos a confirmação e mais confiável fica nosso diagnóstico”, frisa Ana Vidor. Ainda conforme a gerente, atualmente, a Capital tem mais de 2.800 casos em investigação. “Infelizmente, não temos como estar em todos lugares, então, precisamos priorizar os que estão com problema mais intenso e concentrar as ações.”

A unidade de saúde correta

Tão importante quanto colaborar com o trabalho dos investigadores de casos da dengue é procurar uma unidade de saúde nos primeiros sintomas da doença. Para cada caso existe uma específica. Os pacientes com suspeita de dengue se dividem em três grupos: pessoas com baixo risco de complicação, pessoas com risco intermediário e pessoas com alto risco de complicação.

Alto risco

Pessoas com sintomas de dengue, vômito persistente e sinal de sangramento, por exemplo, ao escovar os dentes, além de dor abdominal ou tontura, apresentam sinal de alerta. Esses pacientes têm alta chance de complicação e devem procurar emergência de hospital, para iniciar o processo adequado de hidratação.

Risco intermediário

Pacientes com sintomas de dengue, sem sinais de alerta, porém, com mais de 65 anos, ou crianças com menos de dois anos estão no risco intermediário. Esse grupo também é composto por pessoas com diabetes, complicações cardíacas, problema renal e obesidade. Devem procurar as UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) ou o Centro de Referência da Dengue, no terceiro andar da UPA Norte, em Canasvieiras.

Baixo risco

Esse grupo corresponde a 80% a 90% dos casos. Pacientes com sintomas, mas sem sinais de alerta e as demais características do risco intermediário podem buscar atendimento no Centro de Saúde do bairro. Não estão isentos de complicações da dengue, mas têm baixa probabilidade.

Caso tenha alguma dúvida, acione no Alô Saúde Floripa antes de sair de casa. O serviço é gratuito, funciona 24 horas e ajuda a identificar qual dos equipamentos públicos acima buscar presencialmente. Ligue 0800 333 3233.

Conforme determina a Lei Municipal nº 10.199, de 27 de março de 2017, a Prefeitura Municipal de Florianópolis informa que a produção deste conteúdo não teve custo, e sua veiculação custou R$2.000,00 reais neste portal.

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