Grupo era investigados desde agosto 2023. Policiais do Tocantins perseguiram os suspeitos até o estado do Goiás para fazer as prisões. Carro furtado foi encontrado com os suspeitos
Polícia Civil/Divulgação
Quatro homens foram presos suspeitos de vários furtos de caminhonetes no Tocantins. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o grupo adulterava os veículos e levava para o estado de Goiás.
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As prisões foram feitas em operação conjunta da Polícia Civil (PC) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), nesta quarta-feira (3). A ação começou após um homem, identificado pelas iniciais L.E.F.C.S ser preso dirigindo uma caminhonete com placa adulterada.
Segundo a PRF, ao ser preso ele indicou outros três homens como membros do grupo. Um deles, apontado como líder, foi preso em um hotel próximo da BR-153 em Gurupi, no sul do Tocantins.
Quatro pessoas foram presas suspeitas de furtos de caminhonetes
Polícia Civil/Divulgação
O delegado Rossilio Souza Correia, da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), explicou como o grupo agia.
“Após furtarem os veículos, os deixavam alguns dias escondidos em um matagal para verificarem se havia neles rastreadores. Quando constatavam que não existiam rastreadores, o grupo iniciava o processo de adulteração dos veículos para, somente depois, levá-los para outros estados, burlando assim as fiscalizações policiais”, disse.
Três veículos foram apreendidos, uma caminhonete furtada e dois carros usados pelo grupo para dar apoio aos crimes. Conforme o delegado, os criminosos agiam no Tocantins desde agosto de 2023. Depois de preparadas, as caminhonetes furtadas eram levadas para Goiânia (GO).
Prisões
Na quarta-feira (3) a PC monitorou os quatro investigados que estavam hospedados no hotel em Gurupi. Os investigadores viram L.E.F.C.S deixando o local com a caminhonete adulterada e os outros dois homens com o carro de apoio.
A PRF perseguiu o grupo, conseguindo parar os carros perto de Porangatu (GO). O quarto homem apontado como líder do grupo foi preso ainda no hotel, no Tocantins. Todos foram levados para a Casa de Prisão Provisória de Gurupi, onde permanecem à disposição da Justiça.
*Arthur Girão, estagiário sob supervisão de Patrício Reis.
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