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Menina com câncer agressivo e chamada para tratamento experimental nos EUA tem visto negado

Vitória, de 10 anos, foi diagnosticada com um tumor no tronco cerebral, muito agressivo. Consulado americano diz que informações sobre vistos são sigilosas e por isso não vai comentar o caso. Menina com câncer agressivo e chamada para tratamento experimental nos EUA tem visto negado
Uma medicação que está sendo desenvolvida nos Estados Unidos pode ser o que falta no tratamento de uma menina de 10 anos, diagnosticada com câncer no cérebro.
Vitória mora no estado do Rio e já conseguiu até o dinheiro para viajar, mas o consulado americano negou o visto para entrada no país.
Desde outubro do ano passado, a família da menina enfrenta uma corrida contra o tempo. Ela recebeu o diagnóstico de um tumor no tronco cerebral, muito agressivo. Imediatamente, a menina começou o tratamento no Instituto Nacional do Câncer (Inca).
“Ela começou a tomar um remédio, que inclusive incha bastante, e nos indicaram a radioterapia como tratamento paliativo”, fala o pai, Rodolpho Kaizer.
“Se não tiver tratamento específico, ele [o tumor], automaticamente, pode ir se ampliando e pode causar novos danos, porque como é no cérebro, aí tem a questão do falar, do andar, da respiração, deglutição e pode acarretar novos danos.”
Os pais, então, começaram a correr atrás de outras possibilidades e descobriram uma chance. Um medicamento que está sendo desenvolvido em um hospital em Miami e que tem apresentado bons resultados.
“Apresentamos o diagnóstico, apresentamos os exames que foram feitos, nos foi pedido um laudo da médica que atende a Vitória, que foi feito e apresentado, até que eles aceitaram.”
Vitória foi aceita no hospital. A família, então, começou mais uma etapa: conseguir dinheiro para custear passagem, hospedagem e consulta. A medicação é gratuita.
A família conseguiu reunir o dinheiro necessário para o início do tratamento que tem data prevista para o dia 16 de abril. Na primeira consulta, Vitória precisa estar presente com um responsável. Depois, os médicos vão avaliando o tratamento e apenas o pai ou mãe precisa ir até lá para retirar o remédio.
Com a aprovação do hospital, os pais acreditavam que faltava apenas a parte mais simples: a documentação para viajar. Mas não foi o que aconteceu. O consulado americano negou o pedido de visto da família.
Na reposta, o consulado argumenta que os solicitantes a visto temporário têm que provar que não tem a intenção de imigrar para os Estados Unidos.
“Levamos toda a documentação necessária, a carta do hospital, de Miami, todos os laudos dos médicos do Inca, da pediatria daqui, todos os exames, a gente levou tudo”, fala a mãe, Raphany Kaizer.
Com o visto negado, a família entrou em contato novamente com o hospital americano, que enviou uma carta para o consulado.
No documento, a direção do hospital afirma que a criança não será internada no hospital e que o ensaio clínico não terá nenhum custo para a família.
Em outro trecho, a direção do hospital segue dizendo que há uma janela apertada para Vitória começar o tratamento devido ao diagnostico. E completa destacando que o hospital tem a certeza de que, vendo a natureza do pedido de visto, o consulado terá uma consideração cuidadosa e humanitária.
“Nosso interesse é zero de mudar para outro lugar. Existe um fato, que é esse fato que a gente tá hoje buscando, que é resolver essa questão do medicamento da Vitória porque, baseado na medicina, isso é mais uma gota de esperança, né?”, fala o pai.
“A gente tem a nossa fé, a gente acredita que em algum momento vai acontecer esse milagre, a gente ora por isso todos os dias, mas dentro do que a medicina propõe, a gente tá buscando mais uma alternativa.”
O consulado americano respondeu que informações sobre vistos são confidenciais de acordo com as leis dos Estados Unidos e que por isso não vão comentar sobre o caso.
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