Biólogo registrou estrutura em uma maria-fedida e em uma lagarta. Em formato de tubo, órgão bombeia hemolinfa, uma espécie de “sangue”. Vídeo gravado por biólogo mostra coração de maria-fedida batendo
Ao assistir ao vídeo, é possível perceber o coração de uma maria-fedida batendo. O momento curioso foi flagrado pelo biólogo especialista em insetos César Favacho neste mês e mostra parte do sistema circulatório desses animais.
“Todos os insetos e outros artrópodes, como crustáceos e aracnídeos, têm o coração bem parecido, localizado geralmente no abdômen, podendo atingir também o tórax. O formato é de um tubo todo furado que faz a hemolinfa circular pelo corpo dos bichos”, explica o biólogo.
Segundo César, a hemolinfa é como se fosse o “sangue dos insetos”. Vale lembrar que os artrópodes possuem circulação aberta, ou seja, não contam com veias e artérias tradicionais para transportar o sangue, como acontece com os vertebrados.
A hemolinfa fica, de maneira simplificada, solta pelo corpo e em quase em todas as espécies circula no sentido abdômen, tórax e cabeça. Ela é sugada pelos ostíolos, furos presentes em toda a extensão do coração que variam de três a 12 pares.
E embora os insetos não tenham veias ou artérias, de acordo com César, existe um tubo contínuo que vai do coração até a cabeça dos artrópodes que recebe o nome de aorta, em referência à artéria humana que transporta a hemolinfa até lá.
A junção do coração com a aorta, que forma um longo tudo dorsal, também foi filmada pelo biólogo em uma lagarta neste mês. Nas imagens, o pulsar dessa estrutura exemplifica a passagem da hemolinfa.
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Vídeo gravado por biólogo mostra coração de lagarta batendo
“A hemolinfa dos insetos não é vermelha igual nosso sangue, pode ser transparente, amarelada ou até mesmo esverdeada, como no caso dos gafanhotos. Esse líquido não possui hemácias , mas carrega plaquetas, proteínas, carboidratos, lipídios, muita água, entre outras substâncias”, diz César.
Uma curiosidade é que, diferente dos humanos, o sistema circulatório dos insetos é independente do respiratório. “Os insetos podem, por exemplo, perder muita hemolinfa em um acidente qualquer e continuar vivos por um tempo, porque o corpo deles tem oxigênio”, finaliza o especialista.
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Segundo César, a hemolinfa é como se fosse o “sangue dos insetos”. Vale lembrar que os artrópodes possuem circulação aberta, ou seja, não contam com veias e artérias tradicionais para transportar o sangue, como acontece com os vertebrados.
A hemolinfa fica, de maneira simplificada, solta pelo corpo e em quase em todas as espécies circula no sentido abdômen, tórax e cabeça. Ela é sugada pelos ostíolos, furos presentes em toda a extensão do coração que variam de três a 12 pares.
E embora os insetos não tenham veias ou artérias, de acordo com César, existe um tubo contínuo que vai do coração até a cabeça dos artrópodes que recebe o nome de aorta, em referência à artéria humana que transporta a hemolinfa até lá.
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