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Médico de Chapecó luta contra dengue hemorrágica e precisa de doação de sangue

O médico ortopedista Marco Alecio, de 44 anos, está travando uma luta contra a dengue hemorrágica em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. O profissional precisa de doação de sangue do tipo O negativo.

médico Marco Alecio luta contra a dengue

O médico ortopedista, Marco Alecio, precisa de doações de sangue. – Foto: Divulgação/ND

Segundo informações da assessoria de imprensa do médico, Alecio começou com febre, o primeiro sintoma, no dia 09 de abril. Ele está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital da Unimed desde a última sexta-feira, dia 12 de abril.

Estado de saúde do médico

Conforme o último boletim médico divulgado na terça-feira (16), o estado de saúde do médico é considerado grave, mas estável. “Não houve piora em seu quadro nas últimas horas”, informou um comunicado em seu perfil profissional no Instagram. 

A nota diz, ainda, que houve alguns progressos significativos e, nesta quarta-feira (17), serão repassadas informações com base em novos exames que serão realizados.

“A família e amigos do Dr. Marco Alecio permanecem esperançosos e agradecem a todos pelas mensagens de apoio e pelas orações neste momento difícil. Continuamos a acompanhar de perto sua recuperação e esperamos por notícias positivas em breve”.

Marco Alecio atua como ortopedista em Chapecó. – Foto: Divulgação/ND

Como doar sangue?

A doação de qualquer tipagem sanguínea pode ser feita no Hemosc (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina) de Chapecó. O processo de pré-triagem, triagem e coleta do sangue. Segundo informações do Hemosc, o tempo médio de duração deste processo é de 55 minutos.

O hemocentro informou que nos últimos dias houve aumento no número de candidatos a doação de sangue na região de Chapecó. Um dos fatores que impactaram esse aumento teria sido as solicitações de familiares e amigos do médico para serem feitas doações.

O Hemosc esclarece que não houve aumento nas inaptidões de candidatos à doação de sangue por conta da vacina contra dengue e nem por casos da doença no Estado.

Nos primeiros meses de 2024, o Hemosc observou um aumento de 3% no número de doações em comparação com o mesmo período de 2023. Neste mesmo período, foi observado um incremento de 5% no consumo de concentrados de hemácias em comparação com 2023.

“O Hemosc avalia, porém, que essa variação está numa normalidade e não pode ser vinculado aos casos de dengue. O sangue é insubstituível e conta com os catarinenses para agendarem suas doações, fundamentais para a manutenção dos estoques e atendimento à população”, destaca o Hemosc.

Requisitos para ser um doador:

  • Ter idade entre 18 e 69 anos;
  • Doadores com idade de 16 e 17 anos, são aceitos para doação mediante a presença e autorização formal dos pais e/ou responsável legal;
  • O limite de idade para primeira doação é de 60 anos;
  • O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde, sem feridas ou machucados no corpo;
  • Pesar acima de 50 kg;
  • Apresentar documento original com foto atualizada;
  • Ter repousado bem na noite antes da doação;
  • Evitar o jejum;
  • Fazer refeições leves e não gordurosas, nas 3 horas que antecedem a doação;
  • Evitar uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.

O que é a dengue hemorrágica?

A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus. É considerado um dos principais problemas de saúde pública do mundo, segundo dados da DIVE/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).

Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada.

Os sintomas da dengue são:

  • Febre;
  • dor de cabeça;
  • dores no corpo e nas articulações;
  • dor atrás dos olhos.

Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas.

“Pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para avaliação”, orienta a DIVE/SC.

Doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti – Foto: Reprodução/Prefeitura de Brusque/ND

Situação da dengue em Chapecó

No boletim divulgado pela prefeitura de Chapecó na última segunda-feira (15) foram registrados 10 novos focos do mosquito Aedes aegypti em relação à última semana.

No total, são 829 focos no ano. Em 2024 foram registrados 1.906 casos da doença, entre os 5.657 que foram testados. Destes, 3.301 deram negativo e 450 estão aguardando o resultado.

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