Homem, de 55 anos, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Mary Dota, na manhã desta terça-feira, com mal-estar. Ele morreu por volta das 15h, pouco minutos antes de ter conseguir vaga no Hospital de Base. Segundo a Prefeitura, 52 pessoas atualmente aguardam vaga na rede estadual de saúde. Paciente morre à espera de vaga em hospital de Bauru; mais de 50 pessoas aguardam na fila
Um paciente morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Mary Dota, em Bauru (SP), enquanto aguardava uma vaga para ser internado em hospital do estado, nesta terça-feira (16).
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Segundo a Prefeitura de Bauru, o homem, de 55 anos, deu entrada na unidade, na manhã desta terça-feira, com mal-estar. Como o paciente era renal crônico, a equipe fez a coleta de sangue e verificou que os resultados foram atípicos.
Ainda de acordo com a administração municipal, a unidade solicitou imediatamente uma vaga no Hospital de Base de Bauru, via Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Sistema Cross), e entrou em contato por telefone para que uma vaga fosse agilizada devido ao estado de saúde do paciente.
A vaga foi liberada por volta das 15h, no entanto, o paciente veio a óbito minutos antes, segundo a Prefeitura.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Bauru pontuou que o paciente recebeu todo o suporte necessário enquanto ficou na UPA aguardando por um leito, lamenta a morte e se solidariza com a família.
Paciente crônico renal morreu na UPA do Mary Dota enquanto aguardava transferência
Divulgação
Segundo a Prefeitura de Bauru, 52 pessoas atualmente aguardam vaga na rede estadual de saúde, sendo que duas delas estão há mais de oito dias à espera de transferência.
Em nota, o governo de SP também lamentou o falecimento e informou que a vaga do paciente foi disponibilizada para o Hospital de Base de Bauru, às 15h08, mas infelizmente, devido à gravidade do seu quadro, ele foi a óbito minutos antes.
Ainda no comunicado, a Secretaria de Saúde informou que “a Cross é um serviço intermediário entre os serviços de origem e de referência” e que “seu papel não é criar leitos, mas auxiliar na identificação de uma vaga no hospital mais próximo, seja ele municipal, estadual ou filantrópico, e apto a cuidar do caso”.
“A Central possui um sistema online que funciona 24 horas por dia e busca vaga disponível em serviços de saúde do SUS, preferencialmente na região de origem do paciente, com disponibilidade e capacidade para atender cada caso, priorizando os mais graves e urgentes”, finaliza a nota.
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