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Ministério Público oferece denúncia contra Rodrigo Carvalheira à Justiça; mais duas mulheres prestam queixa


Agora são cinco o número de mulheres que denunciaram o empresário por crimes sexuais. Ele passou seis dias preso e foi solto nesta quarta (17), com uso de tornozeleira eletrônica. Empresário Rodrigo Carvalheira em foto de arquivo
Reprodução/Instagram
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou nesta quarta-feira (17) que ofereceu denúncia à Justiça contra Rodrigo Dib Carvalheira, que é investigado por estupros. A denúncia é referente a um dos três inquéritos em que a Polícia Civil indiciou o empresário, que tem 34 anos.
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Nesta quarta-feira (17), Rodrigo Carvalheira foi solto após seis dias preso no Cotel, depois que teve liberdade provisória decretada pela Justiça, após manifestação favorável do MPPE.
Também nesta quarta, a TV Globo obteve a informação de que mais duas mulheres prestaram queixa contra o empresário. Elas se juntam às outras três denunciantes que tinham prestado queixa no ano passado, por casos que aconteceram entre 2009 e 2019. As acusações são de crimes sexuais.
O MPPE informou que a denúncia foi oferecida à 18ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e que se manifestou pela liberdade provisória com a imposição de medidas cautelares, dentre elas, a retenção de passaporte e o uso de tornozeleira eletrônica.
Agora, o TJPE deve decidir se aceita a denúncia, tornando o empresário réu, ou se arquiva o processo.
O caso corre em segredo de Justiça. O site do TJPE aponta Rodrigo Dib Carvalheira como indiciado e cita crimes contra a dignidade sexual e estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, quando a violência é contra uma pessoa que não pode oferecer resistência.
Os outros dois inquéritos policiais concluídos pela Polícia Civil ainda estão sob análise dos promotores de Justiça.
O Tribunal de Justiça e a Polícia Civil foram procurados pelo g1, mas disseram que não poderiam fornecer informações por causa do sigilo judicial.
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O indiciado, que tem 34 anos, faz parte de uma família tradicional de Pernambuco, já foi secretário de Turismo de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul, e presidiu a executiva estadual do antigo PTB.
As três denúncias iniciais envolvem mulheres denunciaram Rodrigo Carvalheira por casos que aconteceram entre 2009 e 2019.
Duas das denunciantes concederam entrevista à TV Globo e, por meio do boletim de ocorrência, a equipe de reportagem também obteve informações sobre a terceira, que era menor de idade na época dos supostos abusos.
Essas três mulheres eram amigas do indiciado e relataram que, em festas, o suspeito deu comprimidos para elas, que acordaram na manhã seguinte, com sinais de abuso sexual. O primeiro caso aconteceu em 2009, mas foi denunciado no fim de 2023. A mulher contou que:
Estava com amigos numa boate no Recife quando foi abordada por Rodrigo, que perguntou se “queria ficar mais alegre para curtir a festa”. Na época, a mulher tinha 18 anos;
A jovem disse que, depois de tomar um comprimido dado por Carvalheira, começou a passar mal e o empresário se ofereceu para deixá-la em casa;
Ela falou ainda que tem poucas lembranças do que aconteceu durante a carona e só entendeu o que tinha sucedido quando acordou, no dia seguinte: “Acordei numa cama e tinha muito sangue”.
Outra denunciante também procurou a polícia em 2023 para denunciar um abuso ocorrido em 2019, quando tinha 31 anos:
De acordo com ela, Rodrigo foi buscá-la para ir a uma festa no carnaval daquele ano;
Ele subiu no apartamento e, segundo a mulher, já estava com um copo na mão e empurrou um comprimido em sua boca, dizendo ser ecstasy;
A mulher contou que, depois disso, “apagou completamente” e acordou, na manhã seguinte, com o empresário em cima dela na cama. Ela relata que encontrou manchas de sangue pela casa.
O terceiro caso aconteceu em 2011 e a mulher tinha entre 16 e 17 anos na época:
Em depoimento, ela disse que estava deixando uma festa no Recife quando o empresário ofereceu uma carona e ela aceitou, pois o “conhecia e confiava nele”. No entanto, ele desviou o caminho e a levou até um motel;
No boletim de ocorrência, ao qual a TV Globo teve acesso, a vítima contou que Rodrigo insistiu para que ela entrasse e, dentro do quarto, a forçou a tirar a roupa e a fazer sexo;
Ela ainda relatou à polícia também que o empresário tinha prazer em vê-la resistindo.
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