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Terras agrícolas: saiba como é feito o levantamento dos preços

A Epagri/Cepa (Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola) divulgou o levantamento com os dados dos preços das terras agrícolas em Santa Catarina, referente ao ano de 2023. Para compreender como os valores são estabelecidos, o ND Mais produzia uma matéria para explicar a metodologia utilizada na pesquisa.

Os dados sobras as terras agrícolas fazem parte do levantamento anual da Epagri/Cepa.

O valor das terras agrícolas ganhou o noticiário e chamou atenção. – Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Governo do Estado/Divulgação/ND

Anualmente, todos os municípios catarinenses são abrangidos pelo levantamento dos preços de terra, que fornece três números: o preço mínimo praticado, o máximo e o preço mais comum para a classe de terra agrícola negociada em cada uma das cidades.

A analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Glaucia Padrão, explica que o objetivo do levantamento é a realização de estudos e de análises estratégicas, especialmente para o desenvolvimento de políticas públicas.

No entanto, os preços acabam balizando, também, o cálculo de tributos, como o ITR (Imposto Territorial Rural), de responsabilidade do Governo Federal.

Os preços contam com até sete classes de terras agrícolas:

  • terra de campo nativo;
  • terra de primeira (mecanizável e de boa fertilidade);
  • terra de segunda (mecanizável de baixa fertilidade ou de boa fertilidade, mas com dificuldade para mecanização);
  • terra de terceira (alta declividade);
  • terra de várzea sistematizada;
  • terra de várzea não sistematizada;
  • terra para servidão florestal (reserva legal).

Conforme a Epagri, nem todas essas classes estão presentes em todas as cidades, pois isso depende das características geográficas do território e da existência de negociação, no ano analisado, de terras com as particularidades que definem cada uma das classes.

Os dados são coletados a campo por uma equipe de 10 agentes de mercado, que são colaboradores da Epagri espalhados por todas as regiões de Santa Catarina.

Em cada um dos municípios, pelo menos três informantes-chave são entrevistados para o levantamento do preço praticado nas negociações que envolveram cada uma das classes de terras agrícolas.

Os informantes podem ser ligados a imobiliárias, cartórios de registro de imóveis, sindicatos rurais e de trabalhadores rurais, escritórios municipais da própria Epagri e órgãos ligados ao setor de planejamento das prefeituras.

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