Uma briga envolvendo duas adolescentes de 14 anos em uma escola de Abelardo Luz, no Oeste de Santa Catarina, terminou em uma confusão generalizada, envolvendo também as mães das garotas. Duas foram parar no hospital.
Polícia militar foi até o local para verificar ocorrência – Foto: Arquivo/Bruno Golembiewski/ND
O crime de vias de fato e lesão corporal foi atendido pela PM (Polícia Militar) no fim da tarde da quarta-feira (17), na Escola Irineu Bornhausen, no bairro Alvorada.
Segundo informações da PM, as duas alunas brigaram e estavam lesionadas.
Porém, quando os militares chegaram na escola, encontraram as mães das adolescentes envolvidas na confusão. Elas também partiram para a agressão e foi necessária intervenção dos policiais para conter a briga.
As mães haviam sido chamadas na escola em decorrência da desavença das filhas, mas acabaram se envolvendo em outra briga. Todas saíram lesionadas.
A briga das adolescentes teria acontecido em uma rua próxima da escola. Uma das alunas ficou com ferimentos na mão e a outra com lesões no olho. Foi necessária a intervenção do vigilante da escola para contê-las.
Mães e filhas feridas na briga
Conforme a PM, uma das mães e a filha receberam atendimento do Corpo de Bombeiros Militar, em razão da gravidade das lesões.
A mãe apresentava suspeita de fratura em um dos dedos da mão e a filha estava com lesão em um dos olhos.
Elas foram levadas ao Hospital Rogacionista Evangélico de Abelardo Luz e, posteriormente, encaminhadas ao Hospital Regional São Paulo de Xanxerê.
A outra mãe envolvida na briga teve lesão na cabeça e a filha ficou com a mão ferida.
Elas foram encaminhadas à Polícia Científica, onde realizaram exame de corpo de delito. As duas foram encaminhadas à delegacia de Polícia Civil de Xanxerê.
Todas, inclusive a mãe e a filha que foram para o hospital, foram autuadas pelo crime de lesão corporal. O que teria motivado a briga das adolescentes não foi informado.
O que diz a escola?
Em nota assinada pela direção e publicada na internet, a Escola Irineu Bornhausen disse que as brigas foram fora da escola e que “as medidas cabíveis foram tomadas e os responsáveis pelas alunas foram chamados e encaminhados para os órgãos competentes para averiguação dos fatos”.
