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Mulher vai a enterro da tia e encontra restos mortais do avô fora do túmulo em cemitério de Bebedouro, SP


Sem autorização da família, caixão foi retirado e ossos foram deixados em saco plástico ao lado do jazigo, diz moradora. Cemitério confirmou abertura de processo administrativo para apurar o caso. Família encontra ossos e túmulo de parente aberto durante sepultamento em Bebedouro, SP
Arquivo pessoal
Moradora de Bebedouro (SP), Eliza Carbonez relata que, na quarta-feira (17), tinha ido para participar do enterro da tia, mas acabou encontrando restos mortais do avô, que faleceu há cerca de dois anos ao lado do jazigo da família no Cemitério Municipal São João Batista, no Centro da cidade.
Segundo ela, sem autorização, o túmulo estava aberto e os ossos tinham sido colocados em um saco plástico.
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“As coisas dele estavam todas jogadas, o túmulo aberto. Foi violação, isso é um absurdo”, reclama.
Em nota, a Prefeitura informou que o cemitério municipal vai abrir um processo administrativo contra um funcionário para apurar os fatos. O caso ainda não tinha sido levado à Polícia Civil, segundo Eliza.
Túmulo retirado
Eliza conta que o avô Nelson Inácio morreu aos 76 anos e o corpo foi enterrado em dezembro de 2021 no cemitério municipal. Na época, a família afirma que pagou para a prefeitura construir uma estrutura de tijolo e concreto, para evitar a remoção do caixão, mas que a obra não chegou a ser feita.
Esta semana, Eliza conta que ela e familiares estavam no cemitério para o sepultamento da tia, irmã de Nelson que faleceu recentemente, no mesmo jazigo. No local, ela afirma ter sido surpreendida quando viu que o túmulo já estava aberto e que os restos mortais do avô estavam expostos em um saco plástico à vista de todos.
“No saco estavam os ossos do meu avô, lá no canto na parede, os pedaços do caixão e a roupa dele, a gravata, a camisa, o terno”, relata.
Ao falar com um coveiro, ela afirma que não obteve nenhuma explicação sobre a retirada do túmulo. “O coveiro tirou meu avô antes da hora. Sem acompanhamento da família, sem autorização. (…) Ele tirou o meu avô, ele quebrou os ossos dele. E jogou as coisas no chão, a roupa intacta”, conta.
A moradora também denuncia o descaso que ela e a família presenciaram no cemitério enquanto buscavam explicações.
“Nem na hora que ficaram sabendo de tudo, eles falaram ‘não, vamos dar um jeito nessa situação’. Não teve nada disso. O corpo do meu avô continuou no saco, a roupa dele jogada lá no cemitério, o caixão dele de um lado, farelo pro outro.”
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