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Perícia encontra 27 celulares no barco com corpos à deriva

A Polícia Federal vai periciar 27 telefones celulares que estavam na embarcação encontrada à deriva com nove corpos no rio Caeté, em Bragança, nordeste do Pará,  no último sábado (13).Os aparelhos foram encaminhados para o Instituto Nacional de Criminalística após a perícia no interior do barco, feita na quarta-feira (17) em parceria com a Polícia Científica do Pará. Na embarcação também foram encontradas roupas e 25 capas de chuva, além de outros pertences.”As possíveis informações extraídas dos celulares, dos seus chips e cartões de memória, em conjunto com ações de cooperação internacional, serão utilizadas para trazer indicativos sobre a identidade dos ocupantes da embarcação”, afirmou a PF, em nota.Conteúdo relacionadoBarco encontrado em Bragança ia para as Ilhas CanáriasSaiba tudo sobre os africanos mortos em barco no ParáCorpos encontrados em barco passam por perícia em BelémA corporação disse também que ainda não é possível estimar um prazo para confirmar a identidade dos mortos. Segundo a corporação, a migração de pessoas dos países africanos é uma questão humanitária que conta com milhares de pessoas desaparecidas e não existem dados técnicos estruturados que permitam uma identificação rápida.A hipótese trabalhada é que as vítimas sejam oriundas da Mauritânia e do Mali, no oeste da África, e tenham morrido de inanição ou de sede.Os corpos serão sepultados provisoriamente em Belém, enquanto os peritos analisam os telefones e investigam a identidade das vítimas e possíveis familiares, para fazer uma comunicação formal aos parentes.Quer ver mais notícias? Acesse nosso canal no WhatsAppSegundo a PF, os procedimentos realizados na perícia dos corpos foram, em ordem, exame radiológico; exame de vestes, pertences, documentos e adereços; exame médico-legal com coleta de material para exames de DNA e de isótopos estáveis; exame odontolegal; exame necropapiloscópico; e estação de verificação de documentos e controle de qualidade.Mais de 30 agentes estiveram envolvidos nesta etapa da apuração, realizada com o padrão de identificação de vítimas de desastres elaborado pela Interpol.
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