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Padre Egídio recebe alta hospitalar e passa a responder processo em prisão domiciliar


Investigado por um esquema de desvios de recurso no Hospital Padre Zé, em João Pessoa, ele estava internado desde o último sábado (13). Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé
TV Cabo Branco/Reprodução

O padre Egídio de Carvalho recebeu alta na tarde de quinta-feira (18) de um hospital particular, em João Pessoa. O padre, que está sendo investigado de liderar uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé, está preso desde o último dia 17 de novembro e teve a prisão preventiva convertida em domiciliar também nesta quinta.
Após sentir fortes dores abdominais na penitenciária, ele foi encaminhado para o hospital no sábado (13) e, após avaliação médica, foi encaminhado para uma cirúrgia no abdômen, de apendicectomia, permanecendo na UTI do hospital até a quarta-feira (17). Da quarta para a quinta, o padre permaneceu em apartamento no hospital para pós-operatório.
O juiz José Guedes Cavalcanti, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, decidiu, nesta quinta-feira (18), converter a prisão preventiva do Padre Egídio de Carvalho em domiciliar.
A Justiça estabeleceu uma série de medidas cautelares que devem ser cumpridas por Egídio:
Uso de tornozeleira eletrônica;
Proibido de se ausentar de sua residência em João Pessoa, sem autorização do juízo, devendo indicar, com precisão e de forma comprovada, seu endereço atualizado;
Juntar aos autos comprovante do endereço nesta cidade, onde ficará recolhido, fazendo-o antes do início da prisão domiciliar e da colocação do equipamento de monitoramento eletrônico;
Proibido de manter contato com outras pessoas, só podendo se comunicar com advogados e familiares que residem no mesmo imóvel, salvo casos de urgência e mediante comunicação à justiça, em até 48 horas;
Proibido de acessar ou frequentar estabelecimentos vinculados à Ação Social Arquidiocesana (ASA) e ao Instituto São José. Também está proibido de entrar em contato com qualquer colaborador destas instituições, bem como as demais acusadas (as ex-diretoras Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas)
Caso Padre Zé
De acordo com a investigação conduzida pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba (MPPB), ele é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A Justiça da Paraíba marcou para o dia 27 de maio as audiências de instrução referentes ao processo. 
Os valores desviados da entidade filantrópica, segundo o Gaeco, chegam a R$ 140 milhões. O dinheiro teria sido usado para a compra de imóveis de luxo, veículos, presentes e bens para terceiros, além de reformas de imóveis e aquisições de itens considerados luxuosos, como obras de arte, eletrodomésticos e vinhos.

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