O ano de 2023 registrou o maior valor da série histórica de rendimento habitual recebido por todos os trabalhos. O valor alcançou pouco mais de R$ 295 bilhões, resultado que acompanha tendência de recuperação iniciada em 2022, após queda no período da pandemia de Covid-19.
Em relação às classes, 40% da população com menores rendimentos recebeu, em média, R$ 527 per capta, também maior valor da série histórica para este grupo.
As informações estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira, pelo IBGE.
De acordo com o analista de pesquisa do Instituto, Gustavo Geaquinto, entre os fatores que podem explicar o crescimento, estão a recuperação no emprego e o aumento do salário mínimo.
O Centro-Oeste teve o maior percentual de pessoas com rendimento habitualmente recebido por todos os trabalhos ao longo do ano passado. A Região Nordeste, por outro lado, registrou o menor percentual.
Em relação ao ano de 2022, houve elevação em todas as Grandes Regiões.
Foi registrado ainda aumento de 19% no número de domicílios beneficiados pelo novo Bolsa Família. As Regiões Norte e Nordeste mantem a dianteira no número de beneficiários.
Gustavo Geaquinto destaca a contribuição do programa para o resultado…
A parcela da população recebendo rendimento de outras fontes, como aposentadorias, pensões e aluguel, também cresceu em 2023. A categoria aposentadoria e pensão manteve a maior estimativa, 13,4%, o que correspondia a 29 milhões de pessoas.
Economia Rio de Janeiro 19/04/2024 – 10:03 Vitória Elizabeth / Patrícia Serrão Carolina Pessoa – Repórter da Rádio Nacional rendimento habitual sexta-feira, 19 Abril, 2024 – 10:03 2:23
