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Morre homem que ateou fogo ao próprio corpo em frente ao tribunal onde Trump é julgado


Antes do ocorrido, homem protestou em uma praça próxima ao local do julgamento. Segundo porta-voz do tribunal, cronograma não será afetado. Max Azzarello, homem que ateou fogo ao próprio corpo em frente ao tribunal onde Donald Trump era julgado. Ele morreu neste sábado (20). Na foto, segura um cartaz em que se lê: Trump está com Biden e eles estão prestes a nos dar um golpe fascista
Reuters
O homem que ateou fogo em si mesmo em frente ao tribunal de Nova York onde o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está sendo julgado não resistiu aos ferimentos e morreu neste sábado (20).
A polícia o identificou como sendo Maxwell Azzarello, de Saint Augustine, Flórida, nascido em 1987.
Várias testemunhas disseram que o viram lançar panfletos para o alto antes do ocorrido. Depois disso, ele teria aberto um recipiente, derramado o conteúdo sobre o corpo e ateado fogo em si próprio com um isqueiro, em uma praça perto do tribunal.
O homem foi hospitalizado em estado grave na sexta-feira (19). Um porta-voz da polícia de Nova York confirmou à AFP na manhã deste sábado que ele não resistiu aos ferimentos.
Policial usa extintor após homem ter ateado fogo em si mesmo em frente ao tribunal onde Donald Trump está sendo julgado em 19 de abril de 2024.
Brendan McDermid/Reuters
O incidente ocorreu pouco depois que o tribunal concluiu a seleção de jurados, 12 titulares e 6 suplentes, que vão decidir o destino de Trump. Promotores e advogados de defesa devem fazer suas declarações iniciais na próxima semana.
Donald Trump está sendo julgado por omitir pagamentos feitos à atriz pornô Stormy Daniels no auge de sua campanha presidencial de 2016. Na época, ele descreveu o dinheiro como gastos de campanha. Trump é o primeiro ex-presidente da história dos EUA a ser julgado criminalmente.
Apoiadores do ex-presidente têm se manifestado na frente do tribunal desde segunda-feira (15), primeiro dia do julgamento, com a quantidade de pessoas diminuindo ao longo dos dias. O tribunal fica no centro de Manhattan e está fortemente guardado pela polícia.
O porta-voz do tribunal Al Baker disse que o cronograma do julgamento de Trump não será afetado pelo incidente.
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Acusação contra Trump
Segundo a acusação, o republicano pagou US$ 130 mil (R$ 660 mil na cotação atual) na reta final da campanha presidencial de 2016 à ex-atriz pornô Stormy Daniels para que ela se mantivesse em silêncio sobre uma relação sexual extraconjugal que os dois tiveram em 2006 (Trump sempre negou que tenha tido um caso com Stormy Daniels).
Essas ações em si não são crimes, mas a promotoria afirma que Trump maquiou esse pagamento como se fosse um desembolso ao seu advogado. Ou seja, o ex-presidente está sendo julgado por esconder esse valor nos registros fiscais.
Montagem mostra Stormy Daniels e Donald Trump
Ethan Miller, Olivier Douliery/AFP
A promotoria afirma que esse dinheiro, na verdade, era uma despesa de campanha, já que o propósito final do pagamento era impedir que uma informação que pudesse atrapalhá-lo na reta final nas eleições de 2016. Portanto, para a acusação, Trump escondeu um gasto de campanha e deve ser julgado também por isso.
Quem fez o pagamento foi Michael Cohen, então advogado pessoal de Trump —e hoje adversário dele.
Como havia um grupo de pessoas envolvidas no esquema, também há acusação de conspiração.
Foi “uma conspiração para fraudar a eleição presidencial e mentir em documentos comerciais para encobri-la”, segundo o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg. Em Nova York, os promotores são eleitos para o cargo; ele é do Partido Democrata, adversário de Trump.
A defesa afirma que Trump fez os pagamentos porque estava sendo extorquido.
A acusação, no entanto, diz que essa era uma prática recorrente de Trump, já que ele usou esse mesmo esquema outras duas vezes —para pagar um porteiro e uma outra mulher com quem ele teria tido uma relação.
Para os promotores, os eleitores americanos foram enganados quando venceu as eleições presidenciais de 2016 contra Hillary Clinton.
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