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Ginástica masculina com o menor número de atletas desde 2008

Após o fim do circuito das Copas do Mundo por aparelho está definido: o Brasil terá apenas dois atletas na ginástica artística masculina nos Jogos Olímpicos de Paris. Esse é o menor número de atletas que o país levará na modalidade desde 2008, quando Diego Hypólito era o único brasileiro na disputa. Agora, Diogo Soares e um atleta que ainda será escolhido pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

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O que deu errado?

A meta principal do Brasil era conseguir uma vaga por equipes em Paris, levando cinco ginastas na delegação pela terceira Olimpíada seguida. Mas algumas lesões ao longo de 2023 prejudicaram a formação do time ideal para ficar entre os 12 primeiros colocados no Campeonato Mundial do ano passado. Caio Souza rompeu o tendão calcâneo dois meses antes da competição. E já na aclimatação para o Mundial, Arthur Zanetti e Tomás Rodrigues tiveram lesões no ombro, com ambos tendo que passar por cirurgia.

Assim, o Brasil foi para o Campeonato Mundial com Arthur Nory, Diogo Soares, Yuri Guimarães, Bernardo Actos e Patrick Correa (os dois últimos fazendo sua estreia em Mundiais). O quinteto tinha chances de se classificar para Paris, mesmo sem as notas altas que Zanetti e Caio colocavam na equipe. Mas com pouca margem para erro, os brasileiros somaram 245.295 pontos, contra 245.461 da Ucrânia que levou a última vaga na competição por equipes em Paris. Assim, o Brasil saiu do Campeonato Mundial com apenas duas vagas. Uma para Diogo Soares com sua colocação no individual geral e outra para o país, pela 13ª posição na disputa por equipes.

Plano B

O Brasil correu atrás da terceira vaga que poderia conquistar de três formas diferentes. O principal candidato a essas vagas foi Arthur Nory, que não conseguiu na primeira oportunidade na final de barra fixa do Mundial. Em seguida, Nory tentou pelos Jogos Pan-Americanos, voltando a fazer o individual geral após quatro anos. Mas uma queda nas barras paralelas tirou a chance do brasileiro de conseguir a vaga.

Assim, a equipe masculina do Brasil entrou em 2024 para tentar suas últimas chances no circuito da Copa do Mundo. O que seria muito difícil na ginástica masculina, devido ao alto número de especialistas em cada aparelho ainda tentando vagas olímpicas. Quem chegou mais perto foi Arthur Nory, que terminou em terceiro lugar no ranking da barra fixa. Mas como são apenas duas vagas por prova, o ginasta ficou de fora novamente. Yuri Guimarães também teve um bom desempenho na disputa do solo, tendo chances até a última etapa, mas ficando com o quinto lugar no ranking.

Agora cabe à CBG escolher quem irá se juntar a Diogo Soares. Medalhista de bronze no Mundial de 2022 e com boas notas nas Copas do Mundo deste ano na barra fixa, Arthur Nory é o principal candidato, além da maior chance de medalha do Brasil na ginástica artística masculina em Paris. Caio Souza, ótimo generalista e com potencial de finais no salto e na barra fixa, e Yuri Guimarães, forte no solo e no salto, são os principais nomes na disputa contra Nory. Arthur Zanetti, campeão olímpico das argolas em 2012, corre por fora e também para voltar a estar competitivo após a lesão no ombro no ano passado. A expectativa é que até junho o nome seja definido pela CBG.

Perspectiva para 2028

No momento, o Brasil não tem um ginasta de grande destaque nas categorias de base no masculino. Mas o país ganhou um nome interessante para compor a equipe recentemente. Trata-se de Vitaliy Guimarães, nascido nos Estados Unidos, mas filho de pai brasileiro e que se mudou para Belo Horizonte neste ano e tem treinado no Minas Tênis Clube. Vitaliy deve ser um dos principais ginastas do Brasil no próximo ciclo olímpico, ao lado de Diogo Soares e Yuri Guimarães que ainda tem potencial para evoluir. Nomes como Patrick Corrêa, Bernardo Actos, Tomás Rodrigues, entre outros, serão importantes também para completar uma equipe competitiva.

A dúvida fica sobre a continuação de alguns atletas mais velhos até 2028 na equipe. Arthur Zanetti é um nome que havia anunciado anteriormente que Paris seria sua despedida. Caio Souza e Arthur Nory terão 33 anos em 2028. Será interessante ver se eles continuam até a próxima Olimpíada para ajudar na transição do grupo e liderar a equipe de volta à classificação olímpica.

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