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Votação para cassação do prefeito Antônio Carlos, o Mineiro (Avante), já passa de 11 horas na Câmara de Cachoeira Paulista


Mineiro é alvo de investigação pelo desaparecimento de R$ 60 mil da gaveta do gabinete dele. Votação dos vereadores começou nesta segunda-feira (22), mas segue nesta terça (23). Vereadores durante sessão em Cachoeira Paulista, SP
Rauston Naves/TV Vanguarda
A votação de cassação do prefeito Antônio Carlos, conhecido como ‘Mineiro’ (Avante), de Cachoeira Paulista, já passa de 11 horas na Câmara dos Vereadores da cidade.
A sessão extraordinária teve início na noite de segunda-feira (22), mas se estendeu até a madrugada e segue na manhã desta terça (23).
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Em janeiro deste ano, os vereadores da cidade aceitaram uma denúncia contra o prefeito por causa do desaparecimento de R$ 60 mil da gaveta do gabinete dele – leia mais detalhes do caso abaixo.
Prefeito de Cachoeira Paulista, Mineiro (Avante)
Divulgação
Votação de cassação
O início da sessão extraordinária aconteceu por volta das 19h. No começo da sessão, os advogados de defesa do prefeito pediram para que fossem reproduzidos depoimentos das testemunhas do caso ouvidas pela comissão. Foram quase nove horas de gravação exibida.
Na sequência, foi feita a leitura do relatório final da comissão processante: 32 folhas de leitura ao todo. A leitura foi iniciada por volta das 4h30 e encerrada às 5h45.
Vereadores durante sessão em Cachoeira Paulista, SP
Rauston Naves/TV Vanguarda
Em seguida teve início o momento de fala dos vereadores. Até às 6h30, quatro vereadores – de um total de 13 da Câmara de Cachoeira Paulista – haviam falado. Cada vereador tem 15 minutos de fala.
Assim que esse momento se encerrar, os advogados do prefeito terão até duas horas para apresentar a tese de defesa. Na sequência, será aberta a votação que definirá ou não a cassação do mandado de Mineiro.
Câmara de Cachoeira Paulista
Rauston Naves/TV Vanguarda
O caso
Em janeiro deste ano, vereadores aceitaram uma denúncia contra Mineiro por causa do desaparecimento de R$ 60 mil da gaveta do gabinete dele.
O sumiço do dinheiro ocorreu há dois anos, em fevereiro de 2022. A Polícia Civil abriu um inquérito policial na época e a Prefeitura iniciou um processo administrativo para investigar o caso.
Câmara de Cachoeira Paulista, SP
Rauston Naves/TV Vanguarda
Segundo a denúncia, o dinheiro tinha sido recebido como resultado de uma decisão judicial e foi deixado na gaveta por uma servidora.
O g1 noticiou, na data, que o dinheiro chegou ao paço municipal no dia 14 de janeiro de 2022 e foi guardado em uma gaveta no gabinete do prefeito por uma servidora. Mais pessoas além dela sabiam sobre o dinheiro.
Na manhã do dia 9 de fevereiro, o montante seria utilizado para um pagamento, mas ninguém o encontrou. Um servidor relatou que o bolo de notas foi visto pela última vez dentro de uma gaveta, no dia 28 de janeiro de 2022.
Câmara de Cachoeira Paulista vota cassação do Prefeito denunciado após dinheiro sumir
Em janeiro deste ano, a Câmara aceitou, por 11 votos a 1, a denúncia contra o prefeito pelo sumiço do dinheiro.
Em junho de 2023, Mineiro enfrentou outro processo de cassação. Na época, a Câmara tirou Mineiro do cargo por omissão no caso da queda de uma ponte, mas ele conseguiu uma liminar na Justiça e voltou ao cargo um dia depois.
O g1 acionou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para saber como está o inquérito, que corre sob sigilo, e aguarda retorno.
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