• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Mãe e padrasto são indiciados por tortura contra bebê que morreu após ser levado a hospital sem unhas, com queimaduras e ferimentos


Em depoimento à polícia, o casal negou os crimes. Mas a delegada do caso afirma que ambos demonstraram frieza nas respostas. Criança está internado na UTI, possui estado geral gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos
Reprodução/TV Anhanguera
A Polícia Civil de Quirinópolis, no sudoeste goiano, concluiu as investigações e indiciou por tortura qualificada a mãe e o padrasto de um bebê, de 1 ano, que morreu após ser levado ao hospital com queimaduras de cigarro, mordidas e sem unhas dos pés morreu.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
O inquérito foi concluído na quinta-feira (18) e encaminhado à Justiça. Segundo a delegada Simone Casemiro, que apurou o caso, a mãe e o padrasto do bebê causaram vários ferimentos no menino com tortura.
“Os laudos cadavéricos e de radiologia forense evidenciaram isso”, afirmou a delegada.
Até a última atualização da reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa do casal. Um advogado que cuidou da defesa deles durante a audiência de custódia disse que não atua mais no caso. A Defensoria Pública informou que os dois também não são assistidos pela instituição.
LEIA TAMBÉM:
Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar bebê de 1 ano
Morre bebê que foi levado para hospital com queimaduras de cigarro, mordidas e sem unhas dos pés; mãe e padrasto estão presos
Tia é indiciada por torturar bebê de 1 ano que foi levado ao hospital com traumatismo craniano, em Goianira
Inquérito de bebê que morreu depois de ser torturado é concluído
O Ministério Público de Goiás disse que recebeu o inquérito, “mas ainda não há previsão de oferecimento da denúncia, porque faltam ser juntados alguns laudos”. O processo corre em segredo de justiça.
Sobre o crime de tortura qualificada responsável por morte, o g1 consultou a advogada criminalista Izadora Wercelens, que explicou, ao que parece nesse caso, a mãe e o padrasto do menino não tinham a intenção de matá-lo, mas sim de fazer com que ele fosse submisso às ordens deles.
“O resultado morte não era o principal intento, aparece como efeito das mutilações por eles provocadas”, explica.
Relembre o crime
A mãe e o padrasto do menino foram presos em flagrante no dia 8 de abril, em Quirinópolis. Segundo a Polícia Civil, eles levaram o bebê para um hospital, alegando que ele se machucou ao cair enquanto brincava.
A história, no entanto, não convenceu a equipe médica, que identificou várias marcas no corpo da criança semelhantes a queimaduras de cigarro e mordidas. Além disso, o bebê também estava com hematomas na cabeça, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés.
Por tudo isso, os funcionários chamaram a polícia. Enquanto isso, o bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhado em uma UTI móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
O estado de saúde do menino era gravíssimo segundo os hospitais. No dia 11 de abril, a morte dele foi confirmada pelo Hugol, em Goiânia.
As prisões da mãe e do padrasto foram mantidas pela Justiça durante audiência de custódia, segundo informou a delegada. Ela diz que os dois negam os crimes, mas demonstram frieza nas respostas.
“Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento”, disse Simone.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
📱 Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Adicionar aos favoritos o Link permanente.
 
 
  • New Page 1