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Internações por dengue crescem mais de 20 vezes nos hospitais municipais de SP no último mês


Entre março e abril, a Secretaria da Saúde contabilizou 11 internações pela doença. O número saltou para 237 nesta terça-feira (23). Mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya
Reprodução Banco de Dados
As internações por dengue cresceram mais de 20 vezes (2.054%) nos hospitais municipais da capital paulista. Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde enviadas ao g1, entre os meses de março e abril, foram contabilizadas 11 internações pela doença. O número saltou para 237 nesta terça-feira (23).
A cidade conta com mais de 5.000 leitos, entre Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria, e a média de ocupação está em 90%. A secretaria ainda explicou que os pacientes são internados por diversas doenças, inclusive dengue. “Vale ressaltar que a rede conta com entradas e saídas diariamente e tem capacidade para a reorganização de leitos hospitalares”, informou, em nota.
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O Instituto de Assistência Médica do Servidor Estadual (Iamspe) também registrou alta no número de internações por dengue no primeiro trimestre. Em janeiro, eram 12 os internados com a doença, chegando a 165 no final de março. Isto é, um aumento de mais de 13 vezes.
“O PS do HSPE implementou um novo fluxo para diminuir o tempo de espera dos resultados dos testes de dengue. A medida visa que os médicos direcionem os casos positivos para acompanhamento exclusivo com infectologistas no ambulatório do HSPE. Para isso, foram remanejados mais infectologistas na unidade”, informou o instituto.
Hospitais particulares
A última pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), revelou que 61% dos 95 hospitais particulares entrevistados apresentaram crescimento de internações por dengue nos últimos 15 dias. O levantamento foi realizado entre 1º e 10 de abril.
Além disso, 27% dos hospitais indicaram aumento de internações por dengue e Covid.
Na pesquisa na anterior, realizada entre 29 de fevereiro e 10 de março, 18% das unidades tiveram incremento de internações por dengue, enquanto 71% relataram crescimento de internações por dengue e Covid.
Em relação às internações nas UTIs, a pesquisa apontou que 58% dos hospitais registraram alta de até 5% nesse tipo de atendimento. Já 17% das unidades indicaram crescimento de 51% a 70% e mais de 10% dos serviços de saúde informaram alta de 6% a 10%.
O tempo médio de internações de pacientes com dengue em UTI é de até quatro dias para 77% dos entrevistados, segundo o levantamento do SindHosp.
Casos e óbitos de dengue
Segundo o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde, 391 pessoas já morreram por dengue neste ano no estado de São Paulo. Outros 671 óbitos estão em investigação.
A pasta também já confirmou 716.912 casos da doença até a terça-feita (23). Há ainda 183.565 casos em investigação e 900.477 prováveis.
Na capital, Moema e Jardim Paulista são os únicos dos 96 bairros que não enfrentam epidemia de dengue, segundo o último boletim de arboviroses divulgado na última segunda (22).
Para configurar “situação de epidemia”, o número de casos confirmados por 100 mil habitantes deve passar de 300. O maior índice foi registrado na Vila Jaguara, na Zona Oeste, com 9.651,1 casos a cada 100 mil pessoas.
Na última semana, a gestão municipal informou que não vai ampliar a faixa etária de vacinação, como permitido pelo Ministério da Saúde, porque as doses que vencem antes do dia 30 de abril serão usadas no público-alvo – crianças e adolescentes de 10 a 14 anos – antes da data.
Para esse grupo, a campanha de vacinação acontece em todos os postos de saúde da cidade.
Para receber o imunizante, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante escolar ou de residência. A criança também não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.
Como saber se você está com dengue e se é grave
Cuidados contra a dengue
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
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