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Como a perseguição de Zambelli a um petista impactou na imagem de Bolsonaro e no resultado das eleições

Era véspera da eleição presidencial de 2022 quando a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) perseguiu, com arma em punho, um homem negro em uma rua em São Paulo. Eles haviam discutido por causa de política — ele era apoiador do petista Luiz Inácio Lula da Silva, que derrotou Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.
Para o jornalista Paulo Celso Pereira, editor executivo dos jornais O Globo e Extra, o caso representa um marco na relação de Zambelli com o bolsonarismo.
“Quando a Zambelli corre pelas ruas de São Paulo na véspera da eleição, e a gente sabe que o momento de 24 horas finais da campanha é o momento decisivo para muitos eleitores, é a hora que a pessoa bate o martelo e fala ‘ah, decidi vou votar em um fulano’, é nesse contexto que tem um peso muito relevante”, disse ele em entrevista ao podcast O Assunto desta quarta-feira (24).
Naquela época, como explica o jornalista, os dois candidatos moviam esforços para cativar eleitores do centro e ainda indecisos. Enquanto Lula tentava levar Simone Tebet (MDB) para a sua campanha, Bolsonaro tentava suavizar sua imagem, já que, entre aliados, era claro que o discurso radical do ex-presidente e a ação dele na pandemia de Covid tiverem peso na rejeição do eleitorado.
“E a Zambelli meio que atrapalha ali toda a estratégia de suavização.”
“E a política armamentista dele [Bolsonaro], ali se torna um choque. […] Ali é retratado com clareza o risco que é uma política armamentista de de vale tudo, de entregar a arma para qualquer pessoa andar pelas ruas com ela.”
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