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VÍDEO: Tutor rola no chão com pitbull para livrar cadela de ataque em Juiz de Fora


A cadela se chama Bella e tem 10 anos. Ela precisou ser internada em uma clínica veterinária. Ela deu entrada com vários ferimentos causados por mordidas. Ataque ocorreu por volta das 8h desta quarta, no Bairro Progresso. Tutor rola no chão com pitbull para livrar cadela de ataque em Juiz de Fora
Um pitbull invadiu uma casa no Bairro Progresso, em Juiz de Fora, e atacou uma cadela de porte pequeno na manhã desta quarta-feira (24). O ataque foi flagrado por câmeras de segurança da residência e mostram o tutor da cachorra rolando no chão com o pitbull para tentar salvá-la. (assista acima).
“Eu pulei em cima, tentei tirar ela, mas ele não soltava. Tentei dar um mata-leão no cachorro para soltar a minha cachorrinha e fui mordido”, contou o tutor da cadela, Denilson Luiz.
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No vídeo obtido pelo g1, é possível ver que um homem [irmão do tutor] sai pelo portão da garagem e, quando o equipamento está prestes a fechar, o pitbull entra e começa a atacar. Ao ouvir os barulhos, o homem volta e abre o portão na tentativa do pitbull sair, o que não acontece.
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Minutos depois, Denilson sai de casa e tenta separar os dois cães. Em certo momento, rola com o pitbull no chão para tentar salvar a cachorrinha. Uma terceira pessoa chega e, com uso de cordas e força física, conseguem conter o ataque.
A cadela se chama Bella e tem 10 anos. Ela precisou ser internada em uma clínica veterinária, dando entrada com vários ferimentos causados por mordidas.
Já o tutor foi atendimento, medicado e liberado no Hospital de Pronto Socorro.
Cadela Bella atacada por pitbull em Juiz de Fora
Denilson Luiz/Arquivo Pessoal
Pitbull segue na casa onde ocorreu o ataque
Pitbull que atacou cadela no Bairro Progresso, em Juiz de Fora
Marcus Pena/TV Integração
Após o ataque, que ocorreu por volta das 8h desta quarta, Denilson amarrou o pitbull no portão da garagem. Segundo ele, entrou em contato com alguns órgãos, mas, até 16h, o pitbull ainda estava lá.
“Não tem nenhum órgão que possa vir buscar e, se eu soltar esse cachorro na rua, ele pode atacar uma criança, pode até matar um cachorro. É uma situação preocupante”, alertou.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que uma equipe foi enviada para o local, no entanto, o “grande problema é a destinação do animal”.
“O CBMMG não dispõe de abrigo para cães, profissionais veterinários ou qualquer estrutura que possa amparar cães sadios ou doentes. Além disso não conseguimos realizar a guarda dos cães em quartéis do Corpo de Bombeiros, por não ser o local adequado e o risco de contaminação cruzada, por se tratar de uma tropa aquartelada e que procede atendimento e transporte pré-hospitalar. Já com relação ao recolhimento, destinação e o abrigo de animais abandonados no nosso município, existe um processo judicial o qual ainda não possui uma decisão definitiva. Tal processo tramita na Vara da Fazenda Pública e Autarquias Estaduais da Comarca de Juiz de Fora”. citou a nota.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura, Ministério Público e Governo de Minas e aguarda retorno.
Recolhimento de animais de grande porte
Em 2022, a Prefeitura de Juiz de Fora publicou novas regras para o recolhimento de cães e gatos. No caso de cães de raças como pitbull, doberman e rottweiler, a determinação cita que aqueles que foram recolhidos pelos bombeiros e que não foram procurados em até 15 dias, devem ser encaminhados às unidades penitenciárias estaduais.
Já em agosto do ano passado, uma Ação Civil Pública do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) propõe que o município e o Governo mineiro adotem protocolos para captura e abrigamento de animais de grande e médio porte, especialmente das raças pitbull, doberman e rottweiler.
Meses antes, pitbulls começaram a ser transferidos do Canil Municipal para local onde funcionava Parque de Exposições, no Bairro Barbosa Lage. Na época, eram 58 animais da raça sob responsabilidade de Prefeitura.
A ação apresenta as seguintes proposições:
concessão de liminar determinando que o Estado firme convênio com entidades que possam receber os cães das raças pitbull, dobermann e rottweiler apreendidos na cidade;
que o município apresente a relação de todos os cães dessas raças que atualmente se encontram abrigados no Canil Municipal, realizando o registro e a esterilização de todos eles e mantendo condições adequadas de salubridade e bem-estar, até o julgamento definitivo da ação;
que Estado e município implementem um programa, pelo menos anual, de conscientização da sociedade, identificação, controle populacional e esterilização voluntária de cães das raças pitbull, dobermann e rottweiler;
que Estado e município se abstenham de realizar a eliminação de animais por “impossibilidade de convívio social”, em razão da inconstitucionalidade do abate injustificado de animais apreendidos e abandonados.
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