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Sem acordo, professores da rede estadual mantêm greve em SC

Professores da rede estadual de educação de Santa Catarina entraram em greve na última terça-feira (23). Segundo o sindicato, a categoria reivindica melhores condições de trabalho e reajuste salarial. A paralisação já conta com 30% de adesão do magistério catarinense.

Sem acordo, greve na rede estadual de educação entra no segundo dia.

Sem acordo, greve na rede estadual de educação entra no segundo dia – Foto: SINTE/Reprodução/ND

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Evandro Accadrolli, ao todo, 43.766 trabalhadores contratados atendem mais de 500 mil estudantes. Porém, cerca de 32 mil professores estão em caráter temporário.

Acadrolli pontua ainda que esse tipo de contrato (de fevereiro a dezembro) deixa os professores de dois a três anos sem emprego por falta da realização de concurso público ou pela demora na chamada dos aprovados no último exame realizado em 2017 – chamada esta que foi atrapalhada pela pandemia anos depois.

Sindicato reuniu com a SEA para negociações. Sem acordo, greve continua – Foto: SINTE-SC/Reprodução/ND

As principais reivindicações dos professores incluem a definição de uma data para um novo concurso público, a retirada do desconto de 14% sobre os aposentados, reajuste salarial e garantia da hora-atividade.

Além disso, a categoria reivindica a descompactação da tabela salarial (sem salários iguais para diferentes posições da carreira e ganhos conforme o trabalhador avança com sua formação ou tempo no serviço público), e mais investimentos na educação e na estrutura das escolas.

Secretário falou sobre a greve em coletiva de imprensa

Durante coletiva de imprensa na tarde da última terça-feira (23), o secretário de Administração de Santa Catarina, Vânio Boing, frisou que a descompactação da tabela salarial – principal reivindicação dos professores – aumentaria a folha do Estado de pagamento em R$ 4,5 bilhões.

Na entrevista, Boing apresentou os números da folha de pagamento. De acordo com o secretário, o quadro de servidores da educação é de 51% e de 2018 a 2023 a folha teve um aumento de 65%.

Ao todo, cerca de R$19 bilhões são pagos aos servidores – o que corresponde a metade da arrecadação total. Segundo o secretário, “Santa Catarina paga bem”.

Segundo o SINTE-SC, cerca de 30% do magistério aderiu à greve – Foto: SINTE-SC/Reprodução/ND

Greve contesta a demora na realização de novo concurso público

Além do reajuste salarial, a realização de um novo concurso público foi uma das reivindicações do magistério. Segundo Boing, até o final do ano o Governo do Estado realizará um concurso com 10 mil vagas.

O secretário afirmou ainda que o edital deverá ser publicado até o mês de junho. Segundo ele, os novos servidores já estarão inclusos no novo sistema de previdência do Estado.

A SEA informou que mantém diálogo constante com a categoria para evitar que os estudantes e as famílias catarinenses sejam prejudicados. Sem acordo, não há previsão para o fim da mobilização, segundo o sindicato.

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