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Após mortes suspeitas por overdose de droga K, Ministério Público inspeciona presídios na Grande BH


Órgão vistoriou cinco unidades prisionais estaduais e três da Parceria Público-Privada (PPP), em Ribeirão das Neves. Fiscalização analisou sistemas de abastecimento e armazenamento de água. Presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves
TV Globo
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) inspecionou cinco unidades prisionais estaduais e três da Parceria Público-Privada (PPP), em Ribeirão das Neves, na Grande BH, nesta terça-feira (23). Alguns desses presídios registraram mortes de detentos por supostas overdoses de drogas ‘K’.
Durante a vistoria, foram fiscalizados os sistemas de abastecimento e armazenamento de água, com análise de todos os reservatórios e eventuais mecanismos de tratamento e filtragem das penitenciárias. Segundo o órgão, as equipes não encontraram anormalidades.
“[…] constatando-se a regularidade no fornecimento e a periodicidade da coleta de amostras e testagens da Vigilância Sanitária Municipal, por meio de parceria viabilizada pelo Ministério Público local há 2 anos”, afirmou o MP.
Consumo de drogas K assusta presídios na Grande Belo Horizonte
Ainda de acordo com a promotoria, considerando a população de aproximadamente nove mil internos no polo carcerário, o MP mantém um programa de visitas mensais, com áreas temáticas, que permitem a fiscalização de todos os setores com profundidade.
“Por se tratar de um assunto urgente, com repercussão nas áreas sanitárias e de segurança, sobre o provável abuso no consumo da droga sintética K, a questão foi discutida com as respectivas Diretorias das Unidades Prisionais, para, em parceria com o DEPEN e SEJUSP, adotarmos medidas de segurança eficazes para dificultar o ingresso e o consumo desta substância psicoativa em forma líquida que pode ser transportada em diversos materiais permeáveis”, explicou o órgão.
Mortes investigadas
Em abril, sete pessoas que cumpriam pena no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, morreram em dez dias.
Outros sete detentos do Presídio Antônio Dutra Ladeira morreram entre dezembro de 2023 e abril de 2024. Há suspeita de que os óbitos tenham sido causados por overdose de drogas K — segundo a Sejusp, “em nenhuma das ocorrências os presos apresentavam lesões aparentes”.
No último dia 15, dois diretores do Presídio Inspetor José Martinho Drumond foram exonerados, mas, de acordo com a pasta, a medida não estava “relacionada a qualquer fato ocorrido” na unidade.
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