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Suspeitos de assassinarem agricultor a tiros e invadir casa são presos no interior de Roraima


Vítima, identificada como Jânio Bonfim de Souza, de 57 anos, já havia registrado boletim de ocorrência por ameaça contra os suspeitos. Dois comparsas dos homens presos seguem foragidos. Suspeitos foram presos por homicídio e tentativa de homicídio
PCRR/Divulgação
Dois homens, de 53 e 35 anos, foram presos nesta quarta-feira (24) suspeitos de assassinarem a tiros o agricultor Jânio Bonfim de Souza, de 57 anos. Eles foram presos por homicídio e tentativa de homicídio contra a esposa da vítima, de 50 anos. A prisão ocorreu no Cantá, interior de Roraima.
A mulher está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Roraima (HGR) após ter sido atingida por tiros na cabeça e na boca. O crime ocorreu nessa terça-feira (23), na vicinal Surrão, no Cantá, quando os suspeitos e mais dois comparsas invadiram a casa das vítimas e atiraram contra eles.
Homem morre após ter casa invadida e ser atingido por tiros no Cantá, interior de Roraima
Eles foram socorridos por um vizinho e levados ao HGR. Jânio não resistiu aos ferimentos e morreu nesta quarta-feira. Após o crime, os agentes da delegacia iniciaram as investigações e apuraram que a mesma testemunha que prestou socorro ao casal, também foi ameaçada pelos quatro homens no dia anterior.
A testemunha e o agricultor haviam combinado de fazer uma plantação de feijão numa parte da terra. Na segunda-feira a testemunha olhava o local onde fariam a plantação quando chegaram os quatro homens e um deles estava armado com uma pistola calibre 380.
“Eles foram na propriedade e encontraram a testemunha que é um policial militar da reserva. Eles fizeram a ameaça afirmando que o casal havia invadido as terras deles e, logo depois, foram embora”, relatou o delegado titular do município Ronaldo Sciotti.
De acordo com a testemunha, que ainda chegou a conversar com o agricultor sobre as ameaças, este afirmou que a terra lhe pertencia e estava toda documentada.
“A vítima disse a essa testemunha que era dono da terra e que tinha toda a documentação comprobatória, mas que já tinha recebido outras ameaças anteriormente dos suspeitos e, inclusive, registrado um Boletim de Ocorrência dessas ameaças”, disse o delegado.
Segundo o delegado, as investigações apontaram que os dois homens estiveram numa loja e compraram munição e também estavam juntos quando as vítimas tiveram suas terras invadidas e foram baleadas.
Investigações estão sendo realizadas para localizar os outros dois homens que continuam foragidos. Após a prisão, os suspeitos foram interrogados pelo delegado, acompanhados de um advogado, e usaram o direito constitucional de somente falar em juízo.
Eles foram encaminhados ao Instituto Medicina Legal (IML) onde passaram por exames de integridade física e serão apresentados nesta quinta-feira (25) na Audiência de Custódia.
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